Este artigo discute algumas questões teórico-conceituais e técnico-operacionais que vêm fundamentando os serviços e as práticas dos profissionais médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) no Brasil. Foram utilizados dados de três fontes distintas: a) textos que configuraram o debate internacional sobre promoção de saúde e saúde da família; b) documentos e propostas do Ministério da Saúde e c) dados produzidos em estudos empíricos sobre a implantação do PSF em algumas localidades no Brasil. Procura-se situar, no novo arranjo organizacional proposto pelo programa, os limites e desafios postos ao desenvolvimento de saberes e práticas de saúde capazes de contribuir para a ampliação da resolutividade e da integralidade das intervenções individuais e coletivas em saúde, no âmbito da atenção básica do SUS.
Saúde da família; promoção da saúde; biomedicina; prática médica