Resumo
Introdução:
O aumento da população carcerária mundial está registrado no relatório do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), com crescimento de 25% desde os dados do ano 2000. Vivemos em uma sociedade com estruturas de poder, em cenários globais, verossímeis dentro e fora da prisão, que colocam a população em vulnerabilidade.
Objetivo:
Refletir sobre as relações sociais nos determinantes da saúde da população privada de liberdade, à luz da Teoria de Betty Neuman.
Método:
Ensaio teórico, com busca realizada no período de janeiro a março de 2022. Resultados: As condições de vida dessa população são prejudicadas não só por doenças, como por estruturas sociais que determinam as relações antes, durante e pós-encarceramento.
Conclusões:
As relações sociais nos determinantes da saúde da população encarcerada estão prejudicadas. Os estudos são limitados, reiterando a necessidade de pesquisas na área de atenção à saúde prisional para que tornemos possível a atuação sobre as diferentes faces da estrutura do sistema penitenciário. A compreensão das relações sociais, seus determinantes de saúde e sua influência sobre a população encarcerada e sociedade civil são essenciais para garantir a efetividade dos direitos humanos, da assistência à saúde e ressocialização, visando ao desenvolvimento social em sua totalidade.
Palavras-chave:
Relações sociais; Pessoas Privadas de Liberdade; Saúde Coletiva; Determinantes Sociais da Saúde