Resumo:
Nos últimos anos, muitos estudos em neurociências têm buscado compreender como o sistema nervoso está estruturado, como funciona em pessoas com desenvolvimento global típico e atípico, e como este sistema nervoso processa a música enquanto estímulo percebido e ação no mundo. A integração destes conhecimentos na prática clínica musicoterapêutica pode fornecer novas explicações sobre o modo pelo qual o uso terapêutico da música promove melhoras da saúde, bem como subsidiar o desenvolvimento de novas abordagens clínicas de tratamento, avaliação diagnóstica e avaliação do processo terapêutico. Este artigo apresenta uma fundamentação nas neurociências para uma prática clínica musicoterapêutica com foco na melhora da comunicação não-verbal e da interação social de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo.
Palavras-chave:
Fundamentação Clínica Musicoterapêutica; Transtorno do Espectro do Autismo; Neurociências; Interação Musical; Comunicação Musical