Avaliou-se in vitro a microinfiltração marginal em restaurações classe II realizadas com Vitremer, com as resinas compostas Ariston pHc e P-60, com o propósito de verificar a influência da ciclagem térmica para estes materiais, como também dois métodos de análise da penetração do corante. Foram utilizados 60 pré-molares, divididos em 3 grupos, cujas cavidades proximais apresentavam parede cervical 1 mm abaixo da junção cemento-esmalte. Metade de cada grupo sofreu processo de termociclagem, enquanto a outra metade permaneceu em água deionizada a 37°C. Os espécimes foram imersos em solução de fucsina básica a 0,5% por 24 horas a 37°C. Para análise da microinfiltração, os dentes foram seccionados no sentido mésio-distal e a análise realizada através do software Imagetools. Os resultados foram avaliados através do teste ANOVA 2-critérios e Tukey. Pelos resultados, todos os grupos apresentaram microinfiltração marginal, sendo menores para o Vitremer, seguidos pela resina composta P-60 e por último pela resina Ariston pHc. Não houve diferença estatisticamente significante no uso ou não da termociclagem e o método através da máxima infiltração demonstrou ser o melhor para detectar a extensão da microinfiltração.
Infiltração dentária; Resinas compostas; Cimentos de ionômero de vidro