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A topografia de superfície da hidroxiapatita afeta a resposta de células ROS17/2.8

A hidroxiapatita (HA) tem sido utilizada como revestimento de implantes e para substituição de tecido ósseo. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da topografia de superfície da HA, resultante da presença de microporosidade, sobre a adesão, a morfologia e proliferação celulares, a medida de proteína total e a atividade de fosfatase alcalina. Discos de HA com diferentes porcentagens de microporosidade (< 5%, 15% e 30%) foram fabricados por uma combinação das técnicas de pressão uniaxial e sinterização. Células ROS17/2.8 foram cultivadas sobre os discos de HA. Para a adesão, as células foram cultivadas por duas horas. A morfologia foi avaliada após sete dias. A proliferação, medida de proteína total e atividade de ALP foram avaliadas após sete e quatorze dias. Os dados foram comparados por ANOVA e teste de Duncan quando apropriado. A adesão (p = 0,11) e a medida de proteína total (p = 0,31) não foram afetadas pela topografia de superfície. A proliferação após sete e quatorze dias (p = 0,0007 e p = 0,003, respectivamente), e a atividade de ALP (p = 0,0007) foram significantemente menores na superfície irregular (HA30). Esses resultados sugerem que eventos iniciais não são afetados pela topografia, enquanto superfícies com topografias mais regulares (microporosidade de 15% ou menos) favoreceram eventos intermediários e finais, como proliferação e atividade de ALP.

Hidroxiapatita; Porosidade; Topografia de superfície; Células ROS17/2.8


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