Resumo
Este ensaio foi elaborado dentro de uma perspectiva ativa de produção do conhecimento, a partir de uma metodologia adaptada da Aprendizagem Baseada em Problemas. O objetivo foi analisar coletiva e interdisciplinarmente a noção classificatória em torno do gênero. Foram consultadas 103 bibliografias, discutidas por 24 estudantes em Saúde Coletiva e elaborada uma síntese sobre as investigações e as experiências individuais e coletivas das discentes e do docente sobre a temática. Esta experiência pedagógica permitiu compreender a potência da linguagem na função de manter ou subverter estruturas hegemônicas. Concluiu-se que as construções e as fixações de identidades com base em práticas altamente reguladas com relação ao sexo e ao gênero reduzem as multiplicidades possíveis de ser e estar no mundo.
Palavras-chave
aprendizagem baseada em problemas; educação superior; saúde; relações de gênero