Pesquisas realizadas há mais de quarenta anos nas creches francesas permitem mapear, por meio das mudanças surgidas com as transformações da sociedade ou da instituição, de que forma pode advir o desejo das crianças pequenas. Mediante a produção de espaços-tempos e agenciamentos pode, então, ocorrer o que Félix Guattari denomina grupo-sujeito e, com Gilles Deleuze, agenciamentos coletivos de enunciação que, como sugerimos, constroem uma memória comum que anula o tempo, sempre pronta a se refazer.
Creches; agenciamentos coletivos de enunciação; desejo; grupo-sujeito