Resumo
O artigo analisa o uso de diários na escrita da história da juventude, estabelecendo um diálogo entre dois documentos produzidos por autoras brasileiras na transição da infância para a idade adulta nos últimos anos do século XIX. Tem-se em vista, por um lado, apreender as condições de produção, guarda e publicação e as estruturas dos relatos; por outro, busca-se analisar a experiência social das autoras, considerando a identidade geracional e de gênero, a condição sociorracial e o pertencimento familiar. Através do estudo dos diários é possível apreender as possibilidades e limites da participação na vida social da juventude feminina do período, resgatando as singularidades de cada registro.
Palavras-chave
história; juventude; mulheres; diário