Neste artigo, destaco a sinergia entre a educação somática e a dança, como um subespaço de produção de conhecimento qualificado sobre o corpo. Considero que as práticas de educação somática possibilitaram novos caminhos de investigação e criação, alterando profundamente os modos de fazer dança, para além da clássica epistemologia mecanicista em que se pauta o treinamento corporal tradicional. Minha hipótese é de que essa zona híbrida entre arte e ciência vem desestabilizando concepções importantes, tais como memória, cognição, movimento, hábito, natureza, cultura, entre outros, produzindo importantes subsídios na direção de novas epistemologias sobre o corpo.
dança; educação somática; corpo; epistemologia