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A genealogia e a pesquisa em educação: crianças disparatadas como zonas cegas no diagrama de forças sociais ou nos dispositivos de poder/saber 1 1 Editor responsável: César Donizetti Pereira Leite. https://orcid.org/0000-0001-8889-750X 2 2 Normalização, preparação e revisão textual: Maria Thereza Sampaio Lucinio - thesampaio@uol.com.br 3 3 Apoio: Agradecimento dos Autores ao CNPQ

Resumo

O ensaio aborda como a pesquisa genealógica pode contribuir para visibilizar, nos processos educativos, zonas cegas existentes em qualquer diagrama de forças sociais ou dispositivo de saber e poder nos quais as crianças podem exercer uma resistência. Utiliza a literatura para exemplificar a força da inventividade infantil. Discute algumas dimensões da pesquisa genealógica: o exame dos processos de subjetivação; a análise do plano de consistência e o acaso das lutas; o sentido descontínuo da história e o peso da tradição; a sensação de estranhamento e atenção do pesquisador; o enfrentamento dos efeitos de verdade e seu desmonte, visando a escapar não ao poder em si, mas às estratégias particulares das relações de saber e poder.

Palavras-chave
Pesquisa genealógica; Diagrama de forças; Dispositivo de saber/poder; Educação; Infância

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