Resumo
Este trabalho tem por objetivo testar a hipótese de que a autoeficácia atua como mediador entre o bem-estar subjetivo e o burnout. Participaram 228 cadetes, com idade média de 24 anos (DP = 0,85), sendo 148 policiais e 80 bombeiros. As análises de regressão demonstram que as variáveis do bem-estar subjetivo, principalmente a vitalidade subjetiva e os afetos negativos, predizem significativamente o burnout e suas subdimensões. As análises de mediação feitas provêm evidências empíricas satisfatórias para o papel mediador desempenhado pela autoeficácia. Esses resultados poderão apoiar o planejamento de intervenções que visem o fortalecimento da autoeficácia em cadetes. A academia deve fornecer aos cadetes não apenas as técnicas e conhecimentos imprescindíveis para a atuação profissional, mas também proporcionar o desenvolvimento de mecanismos de autorregulação que possibilitem um senso maior de autoeficácia, além de condições educacionais e laborais adequadas.
Autoeficácia; burnout; bem-estar subjetivo