O objetivo do presente estudo é apresentar as mudanças paradigmáticas da teoria da felicidade autêntica (2002) para a teoria do bem-estar (2011), ambas desenvolvidas na Psicologia Positiva por Martin Seligman. A teoria do bem-estar acrescenta a realização e os relacionamentos interpessoais aos elementos já incluídos na primeira teoria (emoções positivas, engajamento, sentido), destacando que o bem-estar não dependeria apenas de aspectos individuais, mas de questões ligadas ao contexto e relacionamentos interpessoais. Enquanto a felicidade autêntica buscava a satisfação com a vida, o bem-estar almeja o florescimento, construto mais complexo e dinâmico. A teoria do bem-estar abre possibilidade de que se desenvolvam políticas públicas relacionadas à promoção da qualidade de vida, sem excluir a necessidade de constante revisão dessa abordagem.
Felicidade; bem-estar; promoção da saúde; Psicologia Positiva