RESUMO
A hospitalização, essencial para recuperação da saúde, costuma ampliar o sofrimento psíquico dos pacientes, na medida em que impõe uma rotina de cuidados, afasta o paciente da família e do meio social. O objetivo deste estudo é apresentar a compreensão psicodramática desse contexto e possibilidades de intervenção. Foi realizada uma articulação teórica com a experiência psicoterapêutica de enfoque psicodramático. Observou-se que a existência de conservas culturais hospitalares e limitações impostas pelo adoecimento gera perda da espontaneidade e cristalização no papel de doente, aumentando o sofrimento e prejudicando a recuperação do indivíduo. O estabelecimento de uma relação télica e o uso de técnicas psicodramáticas mostraram-se relevantes no resgate da espontaneidade e na promoção da saúde mental dos pacientes.
PALAVRAS-CHAVE Hospitalização; Promoção da saúde; Psicodrama; Prática psicológica