A relação entre Estado e atendimento às demandas dos adolescentes sofreram mudanças históricas, tendo como importante marco a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Analisamos, com enfoque qualitativo, como os serviços de saúde mental e drogadição de um município do Estado de São Paulo compreendem a demanda dos adolescentes em situação de vulnerabilidade social. As cinco instituições participantes informaram, por meio de questionários, as características dos serviços oferecidos e sua aproximação com a população atendida. Identificamos a fragmentação entre as ações públicas, havendo ora sobreposição de serviços, ora ausência desses, além do distanciamento das necessidades dos adolescentes, o que impossibilita que essas ações ofereçam elementos para que esse público mantenha uma relação positiva frente aos elementos vulnerabilizantes
serviços de saúde mental; adolescentes; drogradição