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TRAJETÓRIAS ATIVISTAS DE MULHERES IDOSAS NA PÓS-DITADURA DO CHILE

Resumo:

A velhice das mulheres idosas é muitas vezes descrita como uma época de múltiplas mudanças, perda e maior discriminação de género. No entanto, pouco tem sido explorado sobre a experiência biográfica do envelhecimento. Neste artigo, identificamos como as mulheres ativistas mais velhas da “Agrupación Bordadoras por la Memoria” na cidade de Valparaíso-Chile constroem trajetórias narrativas de ação política. Realizámos um estudo qualitativo com entrevistas biográficas na sequência da proposta de narrativas de vida. Os seus itinerários biográficos mostram uma continuidade na sua ação política e um questionamento do sistema neoliberal. Através dos seus bordados, elas contribuem para a luta pela memória e justiça social. Dão novo significado ao seu ativismo na velhice, incluindo novos repertórios de ação e projetos, através de práticas de irmandade. Concluímos que é importante contestar a velhice do ciclo de vida convencional, criando espaço para trajetórias femininas agencializadas.

Palavras-chave:
Envelhecimento; Mulheres Mais Velhas; Trajetórias; Experiência de Vida; Ativismo Político

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