Ete artigo aborda o debate sobre o modelo de avaliação adotado pela CAPES para os programas de pós-graduação nas universidades brasileiras, propondo a seguinte reflexão: que ensino e que pesquisa acontecem (e especialmente deixam de acontecer) enquanto tentamos nos "ajustar" ao modelo de avaliação vigente, caracterizado pelo viés empresarial? Essa linha de pensamento compreende três momentos: o primeiro é dirigido à análise da universidade em tempos neoliberais; o segundo, trata de pressupostos subjacentes ao modelo de avaliação da pós-graduação e o terceiro busca mapear o lugar do educador nesse processo, apontando como campo de possibilidade a avaliação pensada e conduzida principalmente pela ótica de educadores e educadoras e não pela ótica da tecnocracia (papel que freqüentemente temos sido chamados a assumir).
avaliação; universidade; CAPES; CNPq