O Acompanhamento Terapêutico (AT) vem se constituindo em um novo dispositivo clínico que percorre os espaços comunitários possíveis, como forma de atenção psicossocial. Será discutida a relação entre a ação clínica do AT e a interdisciplinaridade em saúde, imiscuída ao campo da atenção psicossocial. O objetivo é cooperar no processo de proposições de novas práticas que tenham em vista o sujeito atendido em saúde mental, valorizada a produção de sentido das ações desenvolvidas no AT em favor das demandas subjetivas. A abordagem metodológica foi qualitativa, em que quatro (4) sujeitos foram acompanhados em estudos de casos clínicos, por um período aproximado de um ano. Considera-se que favorecer a inclusão e a reabilitação dos acompanhados no AT é compreendê-los como sujeitos do próprio tratamento, reconhecendo a totalidade desafiante da natureza humana implicada nesse contexto, em que a reflexão sobre cada caso solicita a ampliação do campo de saber das várias especialidades profissionais envolvidas.
acompanhamento terapêutico; cuidado; saúde mental; profissionais de saúde; tecnologia em saúde