Neste artigo procura-se repensar algumas questões de como nos aproximamos da velhice hoje, observando que passamos de termos relativamente claros (velhice e envelhecimento) a uma polissemia de conceitos que caem dentro do que eu chamo paradigmas anacrônicos ou ambíguos. Insisto que a questão do envelhecimento é substituída provavelmente por uma estética não decrépita, como parte de uma versão do "cuidado do si" do Foucault. Menciono a construção de novas formas de subjetividade - o transetário - tentando localizar o problema do envelhecimento dentro de parâmetros mais amplos sociais e culturais.
velhice; mudança de subjetividade; promessa social