RESUMO
O artigo explora a possibilidade de se pensar um lugar para a mística do Si-mesmo em consonância com as coordenadas que definem a forma de consciência prevalente na modernidade. Para tanto, toma-se um ideologema comum encontrado no pensamento de três autores que representam o espírito da modernidade – Feuerbach, Nietzsche e Jung – e apresenta-se uma interpretação sob a perspectiva da mística do Si-mesmo. Em seguida, a posição assim estabelecida é utilizada para interpretar a dimensão mística presente em um fragmento concreto de experiência psicológica contemporânea. Consolidando a articulação entre Mística do Si-mesmo e experiência psicológica, abre-se espaço para um fecundo diálogo na zona fronteiriça envolvendo teologia, filosofia e psicologia.
PALAVRAS-CHAVE
Modernidade; Mística do si-mesmo; Feuerbach; Nietzsche; Jung