Resumo
Neste estudo investigou-se a emergência de classes de equivalência generalizada, com inclusão de reforçadores específicos em bebês de 24 meses. Relações auditivo-visuais (AB e AC) foram ensinadas, com consequências específicas (D), para 5 bebês entre 18 e 20 meses de idade. Testes de nomeação e de relações emergentes foram realizados (BC, CB, AD, DE e EB, com semelhança física dos estímulos E e B). Três participantes formaram de classes de equivalência, incluindo os reforçadores específicos (ABCD), e dois deles apresentaram nomeação consistente. Dois participantes apresentaram desempenho correspondente à equivalência generalizada. Os resultados indicaram (a) a inédita formação de classes de equivalência generalizada com inclusão de reforçadores específicos em bebês, e (b) que a nomeação pode não ser condição necessária para a formação de classes.
Palavras-chaves:
comportamento simbólico; controle de estímulos; classes de equivalência generalizada; reforçadores específicos; bebês