Este estudo analisa as barreiras percebidas à prática de atividade física e os estágios de mudança de comportamento de idosos institucionalizados preservados cognitivamente. Trinta participantes responderam ao Mini-Exame do Estado Mental, ao Questionário sobre Estágios de Mudança de Comportamento e ao Questionário sobre Barreiras à Prática de Atividade Física. Os resultados mostraram que poucos idosos institucionalizados apresentam uma alta percepção de descrença nos benefícios da atividade física. Entretanto, muito poucos praticam atividades físicas e a maioria não pretende incluí-las em seu estilo de vida. O estágio de comportamento no qual se encontram pode estar sendo mediado pela percepção de barreiras. Conclui-se, coerentemente com as principais barreiras reportadas, que a promoção de atividade física para o idoso institucionalizado deve, prioritariamente, enfatizar a conscientização sobre os riscos do sedentarismo e os benefícios da prática mesmo na presença de doenças, bem como preparar um ambiente seguro e sem gasto financeiro individual.
atividade física; envelhecimento; institucionalização; comportamento; cognição