RESUMO
Este trabalho se propôs a caracterizar o reconhecimento facial de emoções na população infanto-juvenil. Aplicou-se uma versão digital do Test Pictures of Facial Affects a 147 participantes com idades entre 9 e 18 anos. Os resultados evidenciaram uma associação negativa entre a idade e taxa de acertos para alegria, bem como uma associação negativa para nojo e medo. Identificou-se, ainda, um efeito significativo da idade nos tempos de resposta para todas as emoções, com exceção de medo. Os resultados sugerem que, conforme aumenta a idade, o reconhecimento facial se torna mais rápido. No entanto, isso só se refletiu em uma melhora no reconhecimento facial para nojo e medo. Discute-se a importância dessas emoções para a adolescência.
Palavras-chave
reconhecimento de expressões faciais; cognição social; psicología do desenvolvimento