Resumo
O objetivo deste estudo é analisar as evidências de validade da Escala de Procrastinação Acadêmica (EPA) em uma amostra de 1979 estudantes de universidades públicas e privadas, matriculados em cursos de graduação distintos, sendo 67% mulheres, com idades variando entre 18 e 68 anos (M = 22,84). A análise de componentes principais indicou dois componentes, validados também pela análise confirmatória, a qual confirmou o ajuste dos dados ao modelo de dois fatores: Procrastinação para o Estudo Diário (a = 0,75) e Procrastinação para o Estudo para Provas (a = 0,73). A consistência interna, estimada pelo alfa de Cronbach, foi de 0,83 para a escala total. Conclui-se que a EPA apresenta propriedades psicométricas satisfatórias, com a sugestão da continuidade de estudos de validade e, também, de avaliação da procrastinação acadêmica em estudantes do ensino superior.
Palavras-chave:
autorregulação da aprendizagem; propriedades psicométricas; confiabilidade; universidades; ensino superior