Resumo
Há uma hegemonia dos métodos de autorrelato e thinkaloud para avaliar metacognição. Isso é problemático, pois eles geram substanciais vieses do respondente e confirmatório, trazendo prejuízo à medida. O Teste de Monitoramento Metacognitivo (TMC) foi criado para avaliar a metacognição mediante o desempenho e eliminar os vieses supramencionados. Há evidências de validade convergente, divergente, estrutural, preditiva e incremental do TMC. Este artigo amplia os estudos de validade e analisa a invariância configural, métrica e escalar do TMC, em relação ao sexo, nacionalidade, e nível educacional. A amostra do estudo é composta por brasileiros e hondurenhos, e estudantes da 6ª à 12ª séries da educação básicae ensino superior. Os resultados indicam invariância configural, métrica e escalar para a variável sexo, assim como invariância configural e invariância parcial métrica e escalar para nacionalidade e nível educacional. Conclui-se que o TMC permite comparar médias da variável latente mensurada nos grupos analisados.
Palavras-chave:
metacognição; autorrelato; validade do teste; testes de desempenho