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Saúde Mental Infantojuvenil na Perspectiva de Trabalhadores de Uma Rede de Saúde

Resumo

Objetivou-se conhecer as dificuldades e potencialidades de uma rede de Saúde Mental (SM) voltada a crianças e adolescentes, identificando como profissionais compreendem e operacionalizam os princípios da política de SM infantojuvenil. Foram realizados cinco Grupos Focais, com participação de 43 trabalhadores. Utilizou-se da análise lexical por meio do software Iramuteq, originando quatro classes: “O que é ser criança e adolescente?”; “Do que sofrem as crianças e adolescentes?”; “Sobre a relação entre os serviços” e “Potencialidades e desafios da Rede de Saúde Mental”. Identificou-se dificuldades em compartilhar o cuidado, articulando a rede para fora de si. O Capsij é percebido como prioritário para o acolhimento, havendo, ainda, dificuldade em efetivar os cuidados em SM na Atenção Básica (AB). Conclui-se que a complexidade da atenção em SM para crianças e adolescentes impõe a necessidade de continuidade de estratégias de fortalecimento da AB e de ações intersetoriais visando uma clínica ampliada.

Palavras-chave:
assistência em saúde mental; crianças; adolescentes

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