Resumo
O contexto laboral contemporâneo caracteriza-se por imprevisibilidade, exigindo do indivíduo capacidade de adaptação a mudanças impostas pelo mercado. A adaptabilidade de carreira refere-se à capacidade do indivíduo de lidar com transições profissionais e situações de turbulência. Este estudo objetiva testar a invariância estrutural da última versão brasileira da Escala de Adaptabilidade de Carreira (EAC) em função do sexo e observar possíveis diferenças entre homens e mulheres nas dimensões de adaptabilidade. Participaram 599 profissionais brasileiros, de ambos os sexos, com educação superior. A EAC foi sujeita a análise fatorial confirmatória e a teste de invariância, tendo sido confirmada a sua invariância estrutural em função do sexo. Uma MANOVA subsequente evidenciou ausência de diferenças entre homens e mulheres nas quatro dimensões da EAC. Os resultados corroboram a consistência e a confiabilidade da EAC como um instrumento para medir a adaptabilidade de carreira em ambos os sexos.
Palavras-chave:
escala de adaptabilidade de carreira; evidências de validade; aconselhamento de carreira