Dentre a chamada "nova classe média", um grupo social se destaca por sua atuação social e política em defesa do modelo tradicional de família e contra o casamento de pessoas do mesmo sexo e as relações homoafetivas: os evangélicos da linha da teologia da prosperidade. Este artigo pretende mostrar que o conservadorismo moral militante e a adesão aos valores modernos e pós-modernos da cultura de consumo capitalista, por meio da teologia da prosperidade, não são aspectos contraditórios ou um descompasso no processo de modernização desse grupo, mas que são dois lados de um único processo de afirmação de sua dignidade humana.
evangélicos; teologia da prosperidade; família; homofobia; religião; modernidade