Resumo
Este artigo discute as práticas da psicanálise em equipes de saúde mental pública, investigando o modo como psicanalistas atuam fora do modelo ambulatorial individualizado. A pesquisa foi realizada a partir de uma perspectiva etnográfica, por meio do acompanhamento da rotina de trabalho de dois psicanalistas em uma equipe de saúde mental. O registro detalhado das rotinas em diário de campo foi utilizado como material de análise. Em decorrência disso, propõe-se o modelo do tear psicanalítico para ilustrar o modo como a psicanálise opera em interlocução com os demais saberes que compõem a saúde mental pública.
Palavras-chave:
psicanálise; saúde mental; saúde pública; reforma psiquiátrica