Longe de confinar-se no inefável, a psicanálise, depois de Lacan e graças a ele, não hesita em se explicar sobre a lógica de seu discurso: ela demonstra que, mesmo se distinguindo da ciência, se esforça para alcançar um rigor digno desta última. Isso deriva do fato de que ela traz a marca do sujeito que a enuncia. A ironia é um dos índices do encontro do sujeito com o ponto pelo qual se demonstra que não existe saber que reduza o sujeito a um de seus enunciados.
Psicanálise; Lacan, Jacques; Lógica; Ironia