A partir da interrogação da intersecção entre psicanálise e adolescência, que aqui se sustenta fundamentalmente na clínica, esse texto lança o produto de uma pesquisa iniciada há pelo menos vinte anos, estabelecendo seus eixos fundamentais: a adolescência é uma escolha do sujeito que ele paga com o desligamento da autoridade dos pais, conforme a expressão freudiana de 1905, e que pressupõe a castração. Nessa medida, questiona-se a relação adolescência e psicose. O texto explora ainda os possíveis franqueamentos de um sujeito adolescente, tomando como exemplo a personagem de Melchior na peça de Frank Wedekind e a paciente George, de Charles Sarnoff.
Adolescência; Psicanálise; Psicanálise do adolescente