Este artigo enfoca a noção de silêncio sob a ótica da psicanálise. Diversas são as referências que nos levam à constatação de que há um duplo estatuto do silêncio - o atendimento clínico, as formulações da psicanálise lacaniana, a literatura de Clarice Lispector. Buscamos conceituar essa duplicidade, articulando um silêncio à noção de vazio e, outro, à noção de falta. Para tal diferenciação, usamos como recursos as noções matemáticas de zero e -1 (subtração de 1)
Psicanálise; Lacan, Jacques, 1901-1981; Linguagem; Silêncio