O artigo focaliza as relações entre corpo e linguagem (e sua transformação) ao longo do ensino de Lacan. Discute críticas dirigidas às formulações lacanianas no sentido de que, com a ênfase sobre a linguagem, Lacan teria amputado do sujeito em Psicanálise sua realidade sensível. Mostra que Lacan, postulando o inconsciente estruturado como linguagem, não exclui a corporeidade de seu esquema mental nem reduz o fenômeno analítico ao simbólico (discurso)
Psicanálise; Teoria lacaniana; Corpo; Lacan, Jacques, 1901-1981