Resumo
Este texto traz um relato de experiência advindo das atividades de uma orientadora social realizado no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) situado na Grande Florianópolis (SC). O serviço integrou 20 jovens com idade entre 12 e 18 anos no espaço de uma instituição de formação policial. Este trabalho analisará: (1) um acontecimento ocorrido na instituição policial; (2) quais foram os seus desdobramentos; e (3) como a orientadora social atuou na mediação do grupo. A análise da do relato de experiência e a mediação da orientadora social foram embasadas no conceito de acontecimento de Gilles Deleuze. No decorrer dos encontros, a instituição parceira do projeto adotou medidas disciplinares que desqualificavam a cultura proveniente dos cotidiano dos(as) jovens participantes, o que levou o grupo a constituir uma identidade coletiva a partir da resistência à violência simbólica. Assim, diante da situação-problema, tornou-se possível uma experiência de fortalecimentos de laços comunitários.
Palavras-chave:
acontecimento; Suas; SCFV; relato de experiência; resistência