Resumo:
O debate inato vs. aprendido continua presente na Academia, bem como na sociedade. Considerando tal cenário, este artigo apresenta o desdobrar das discussões que giram em torno das influências ambientais e genéticas, na gênese dos comportamentos. Para isso, primeiramente é apresentada uma reflexão acerca da definição de comportamento com a finalidade de apresentar o objeto da discussão, bem como a imprecisão em sua caracterização. Posteriormente, são destacadas as principais diferenças entre o pensamento behaviorista e o etológico, e em como essas diferenças impactaram a condução de pesquisas, além de sustentar discursos eugenistas e/ou discriminatórios. Por último, disserta-se sobre uma abordagem não-dicotômica ao tema, na forma dos Sistemas em Desenvolvimento, como uma proposta de superação do debate em questão.
Palavras-chave:
comportamento; inato; aprendido; Etologia; Behaviorismo