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O estudo do comportamento, a dicotomia inato vs. aprendido e sua (possível) superação 1 1 Agradeço às Profas. Dras. Briseida Dôgo de Resende e Carine Savalli pela notável base teórica transmitida. À Profa. Tuane Lima pelas instrutivas aulas ministradas sobre alguns dos temas aqui abordados. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES; nº do processo: 88887.511675/2020-00) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP; nº do processo: 2018 25595 0), pelo apoio financeiro.

Behavior studies, the nature vs. nurture dichotomy and its (possible) overcoming.

El estudio del comportamiento, la dicotomía innato vs. aprendido y su (posible) superación

Les études du comportement, la dichotomie inné vs. appris et son (possible) dépassement.

Resumo:

O debate inato vs. aprendido continua presente na Academia, bem como na sociedade. Considerando tal cenário, este artigo apresenta o desdobrar das discussões que giram em torno das influências ambientais e genéticas, na gênese dos comportamentos. Para isso, primeiramente é apresentada uma reflexão acerca da definição de comportamento com a finalidade de apresentar o objeto da discussão, bem como a imprecisão em sua caracterização. Posteriormente, são destacadas as principais diferenças entre o pensamento behaviorista e o etológico, e em como essas diferenças impactaram a condução de pesquisas, além de sustentar discursos eugenistas e/ou discriminatórios. Por último, disserta-se sobre uma abordagem não-dicotômica ao tema, na forma dos Sistemas em Desenvolvimento, como uma proposta de superação do debate em questão.

Palavras-chave:
comportamento; inato; aprendido; Etologia; Behaviorismo

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