RESUMO:
O presente estudo foi realizado com o objetivo de se determinar a ocorrência de anticorpos anti-Brucella spp. em 1.940 amostras de sangue de suínos, das quais 1.594 amostras eram de 30 granjas comerciais, de sete diferentes Estados, coletadas durante o abate dos animais, e 346 amostras de 56 criações de subsistência da região de Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil. Todas as amostras foram submetidas ao teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) e consideradas positivas caso ocorresse aglutinação. Quando positivas, as amostras eram submetidas ao teste de Reação de Fixação de Complemento (RFC) como teste confirmatório. Dentre as 1.594 amostras de suínos de granjas comerciais, duas se mostraram sensíveis ao AAT, porém, quando foram submetidas à RFC, ambas apresentaram reação negativa, levando a uma porcentagem de ocorrência de 0%. Já entre as 346 amostras de criações de subsistência, duas foram positivas ao AAT, sendo que apenas uma apresentou reação positiva no teste confirmatório, cujo título foi de 1:8. Desta forma, a ocorrência foi de 0,29%, resultado importante para demonstrar a melhoria do status sanitário dos rebanhos de subsistência brasileiros, apesar das condições precárias em que vivem.
TERMOS DE INDEXAÇÃO: Anticorpos anti-Brucella; brucelose; suínos; sorologia; abatedouro; zoonose.