Open-access Performance and broiler health was not affected by glycerin with high methanol content included in diets

pvb Pesquisa Veterinária Brasileira Pesq. Vet. Bras. 0100-736X 1678-5150 Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) ABSTRACT: Due to the great variability in the composition of glycerin derived from the biodiesel, it is essential to search for information which helps establish it with an alternative in poultry feed. The aim of this study was to evaluate the effect of inclusion of glycerin with high methanol content in diets for broilers on performance and blood parameters. They used 90 Cobb male broiler chicks with 8 days old, distributed in a completely randomized design with three treatments (0, 6 and 12% glycerin inclusion levels) and six replications of five birds each, a total of 18 experimental units. Diets were formulated based on corn and soybean meal to meet the nutritional requirements and glycerin used contained 1.4% methanol and 3158Kcal/kg of metabolizable energy. At 21, 33 and 42 days of age the remains of feed and the birds were weighed to determine the feed intake, body weight, body weight gain and feed conversion. Were collected 1 to 3ml of venous blood of the birds during the last days of each phase (19 to 21, 31 to 33 and 40 to 42 days of age) for determination of hematocrit, hemoglobin concentration, reticulocyte total plasma proteins and fibrinogen. To evaluate the serum biochemistry were collected venous blood of birds without anticoagulant, only in the final phase (40 to 42 days). Performance data, hematological and biochemical obtained were submitted to analysis of variance. We used the Tukey test with α = 0.05 probability, to compare the means. There were no statistical difference between the treatments on the performance parameters and biochemical and blood parameters, except plasma proteins for between 19 and 21, which increased with the inclusion of glycerin, and reticulocytes that reduced with the inclusion of glycerin. The inclusion of up to 12% glycerin with 1.4% residual methanol in broiler diets (8 to 42 days of age) can be performed without loss in performance and health. Introdução O aumento na demanda de biodiesel em decorrência de estímulo de políticas públicas tanto no Brasil (ANP 2009) como na Europa (EPC 2009) tem proporcionado um aumento na glicerina resultante do processo de transesterificação, que ocorre pela ação do metanol sobre o óleo vegetal ou gordura animal e posterior adição de sal (Geris et al. 2007). Essa glicerina pode ser utilizada como fonte de energia dietética na nutrição de aves, pois fornece 3.696kcal/kg de energia total, com metabolização de aproximadamente 95% (Rostagno et al. 2011), provavelmente em função de sua alta taxa de absorção devido ao baixo peso molecular e ao modo de absorção, por meio de difusão facilitada (Dozier et al. 2008). Alguns trabalhos com frangos de corte (Guerra et al. 2011, Silva et al. 2012, Henz et al. 2014), poedeiras (Swiatkiewicz & Koreleski 2009, Duarte et al. 2014) e codornas (Pasquetti et al. 2014) vem sendo desenvolvidos, entretanto a composição das glicerinas utilizadas em cada estudo é bastante variável, principalmente em relação aos teores de sódio, cloro e metanol, o que é consequência do processamento do óleo ou gordura para obtenção do biodiesel, sendo muitas vezes contraditórias as definições aplicadas à glicerina resultante desse processo. Excesso de sódio e cloro podem causar alterações no equilíbrio ácido básico e na pressão osmótica (Faria & Junqueira 2000). De acordo com Menten et al. (2010) os teores de sódio da glicerina podem chegar até 2,75%, e se considerar uma inclusão de 12% de glicerina, teríamos dietas que ultrapassariam 0,330% de sódio, o que estaria acima das exigências relatadas por Rostagno et al. (2011). Entretanto alguns trabalhos ressaltam que a exigência de sódio pode ultrapassar 0,300% (Barros et al. 2004, Silva et al. 2006), podendo ser benéfico para o desempenho destes animais, tornando o sódio como um fator a ser considerado em suas particularidades. Já o metanol é um álcool tóxico para humanos, porém a metabolização é diferenciada entre as espécies animais (Medinsky & Dorman 1995), sendo seus efeitos caracterizados por acidose metabólica e problemas oculares, atribuídos principalmente ao ácido fórmico, um metabólito do processo de degradação do metanol no fígado (Leão et al. 2012). Entretanto, essa toxicidade parece não ser tão expressiva em aves (Jung & Batal 2011), fato que poderia alterar as resoluções estabelecidas sobre o limite de 0,5% (EU 2013) de metanol presente na glicerina utilizada na alimentação animal, em função da espécie trabalhada. Apesar dessas limitações de uso da glicerina, os trabalhos demonstram bons resultados no desempenho das aves recomendando inclusões de 5 até 15% (Guerra et al. 2011, Silva et al. 2012, Henz et al. 2014). Entretanto, torna-se imprescindível a abordagem de aspectos que evidenciem a interferência de componentes da glicerina na fisiologia e saúde do animal e sua relação com o desempenho, para que a glicerina se torne um ingrediente com baixa restrição do uso na alimentação animal. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inclusão de glicerina com alto de teor de metanol em dietas para frangos de corte sobre o desempenho e parâmetros sanguíneos. Material e Métodos O experimento foi realizado no setor de Avicultura do Colégio Técnico de Bom Jesus (CTBJ)/Campus Professora Cinobelina Elvas, Bom Jesus/PI da Universidade Federal do Piauí, e teve aprovação do Comitê de Ética em Experimentação Animal da UFPI sob parecer n. 22/2009-CEEA/UFPI. As aves foram alojadas em baterias metálicas com gaiolas (unidades experimentais) com dimensões de 1,0 x 1,0 x 0,50m, equipadas com comedouro tipo calha e um bebedouro calha confeccionado de garrafas Pet (2L), mantidas em galpão tipo convencional. Foram utilizados 90 pintos de corte machos da linhagem Cobb, com 8 dias de idade, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos (níveis de inclusão de 0, 6 e 12% de glicerina) e seis repetições de cinco aves cada, totalizando 18 unidades experimentais. Do primeiro ao sétimo dia as aves foram criadas em galpões convencionais, sendo estas alimentadas com dietas a base de milho e farelo de soja para atender as exigências nutricionais de acordo com recomendações de Rostagno et al. (2011). Aos oito dias de idade as aves foram pesadas e distribuídas uniformemente em cada gaiola para o início do período experimental. As dietas foram formuladas a base de milho e farelo de soja para atender as exigências nutricionais de frangos de corte macho de desempenho regular, preconizadas para as referidas fases (Quadro 1) de acordo com recomendações de Rostagno et al. (2011). Quadro 1. Composição percentual e calculada das dietas experimentais de 8-21, 22-33 e 34-42 dias de idade, de acordo com o percentual de inclusão de glicerina Ingredientes Fase de criação (dias)/Inclusão de glicerina 8 a 21 22 a 33 34 a 42 0% 6% 12% 0% 6% 12% 0% 6% 12% Milho 61,758 54,981 48,203 64,097 57,320 50,543 68,289 61,381 54,474 Farelo de Soja 45% 32,535 33,757 34,979 30,075 31,297 32,519 26,689 27,956 29,224 Óleo de Soja 1,509 1,111 0,714 2,084 1,686 1,289 1,834 1,522 1,210 Glicerina 0,000 6,000 12,000 0,000 6,000 12,000 0,000 6,000 12,000 Sal Comum 0,685 0,343 0,000 0,687 0,343 0,000 0,688 0,345 0,000 DL-Metionina 0,328 0,335 0,342 0,283 0,289 0,296 0,246 0,253 0,260 L-Lisina 78,4% 0,239 0,216 0,192 0,192 0,168 0,144 0,195 0,171 0,146 Cloreto de amônia 0,000 0,312 0,623 0,000 0,312 0,625 0,000 0,313 0,625 Calcário Calcítico 1,058 1,050 1,043 0,938 0,930 0,923 0,832 0,824 0,817 Fosfato Bicálcico 1,489 1,496 1,503 1,245 1,253 1,260 1,028 1,036 1,043 Supl.vit. min.a 0,400 0,400 0,400 0,400 0,400 0,400 0,200 0,200 0,200 Composição nutricional e energética Acido Linoléico (%) 2,284 1,951 1,618 2,617 2,284 1,951 1,954 2,245 2,537 Cálcio (%) 0,860 0,860 0,860 0,750 0,750 0,750 0,650 0,650 0,650 Cloro (%) 0,462 0,462 0,462 0,463 0,463 0,463 0,458 0,458 0,458 Energia Met. (kcal/kg) 2,980 2,980 2,980 3,050 3,050 3,050 3,100 3,100 3,100 Fósforo Disp. (%) 0,384 0,384 0,384 0,335 0,335 0,335 0,290 0,290 0,290 Lisina Dig. (%) 1,141 1,141 1,141 1,041 1,043 1,045 0,969 0,969 0,969 Met.+Cist. Dig. (%) 0,822 0,822 0,822 0,763 0,763 0,763 0,707 0,707 0,707 Potássio (%) 0,775 0,777 0,780 0,736 0,739 0,742 0,693 0,690 0,687 Proteína Bruta (%) 20,000 20,000 20,000 19,000 19,000 19,000 17,800 17,800 17,800 Sódio (%) 0,291 0,291 0,291 0,292 0,291 0,291 0,292 0,292 0,292 Metanol (%) 0,000 0,084 0,168 0,000 0,084 0,168 0,000 0,084 0,168 a Fornece/kg de dieta-Inicial (8-21 dias): ácido fólico 199,00mg; Biotina 10,00mg; clorohidroxiquinolina 7500,00mg; Zn 17,50g; vit. A 1680000,00 UI; vit. B1 436,50mg; vit.B12 2400,00mcg; vit. B2 1200,00mg; vit.B6 624,00mg; vit.D3 400000,00 UI; vit.E 3500,00 UI; vit.K3 360,00mg; Niacina 8400,00mg; Monensina-25,00g; ácido pantotênico 3119,00mg; Colina 80,71g; Se 75,00mg; Fe 11,25mg; Cu 1996,00mg; I 187,47mg. Crescimento (22-33 dias): ácido fólico 162,50mg; clorohidroxiquinolina 7500,00mg; Zn 17,50g; vit.A 1400062,50 UI; vit.B1 388,00mg; vit.B12 2000,00mcg; vit.B2 1000,00mg; vit.B6 520,00mg; vit.D3 360012,00 UI; vit.E 2500,00 UI; vit.K3 300,00mg; Niacina 7000,00mg; salinomicina 16,50g; ácido pantotênico 2600,00mg; colina 71,59g; Se 75,00mg; Fe 11,25g; Mn 18,74g; Cu 1996,00mg; I 187,47mg. Final/Abate(34-42 dias): ácido fólico 162,50mg; óxido de zinco 17,500mg; Se 75mg; vit.A 1.400.00 UI; vit.B1 388mg; vit.B12 2.000mg; vt.B2 1.000mg; vit.B6 520mg; vit.D3 1.600 UI; vit.E 2.500mg; vit.K3 300mg; Zn 70ppm; niacina 7.000mg; ácido pantotênico 2.60mg; colina 71.593,49mg; Fe 11,250mg; Mn 18,750mg; Cu 2.000mg; I 187,50mg; aditivo antioxidante 25.000mg; halquinol 7.500mg; salinomicina 16.500mg. A glicerina utilizada nesse experimento foi adquirida da empresa Brasilecodiesel. A mesma foi enviada a laboratórios especializados para análise dos teores de glicerol (22,02%), umidade (39,23%), metanol (1,4%), sódio (2,29%), cinzas ou matéria mineral (2,8%), ácidos graxos totais (32,58%) e energia bruta (4.108kcal). O valor de energia metabolizável aparente (3.158kcal) foi determinada em ensaio de metabolismo conforme metodologia descrita por Sakomura & Rostagno (2007). Aos 21, 33 e 42 dias de idade as sobras de ração e as aves foram pesadas para determinação do consumo de ração, peso médio, ganho de peso e conversão alimentar. Para correção do consumo de ração, foram registradas todas as mortalidades no decorrer do período experimental e realizada a correção segundo Sakomura & Rostagno (2007). Foram colhidos de 1 a 3mL de sangue venoso das aves, nos últimos três dias de cada fase de criação (19-21, 31-33 e 40-42 dias de idade), em seringa preenchidas com anticoagulante EDTA (ácido etilenodiaminotetracético) a 10% para determinação do hemograma. A contagem absoluta de eritrócitos, leucócitos e trombócitos foi realizada em câmera de Newbauer com a utilização do azul de toluidina a 0,01% como diluente. Foram determinados o hematócrito pela técnica de microhematócrito, a concentração de hemoglobina pela técnica da cianometahemoglobina após centrifugação para remoção dos núcleos e cálculo dos índices hematimétricos. Foi realizada a análise do esfregaço sanguíneo corado com corante hematológico Romanowsky (Panótico Rápido®). Foi determinada a porcentagem de reticulócitos utilizando-se o corante azul de crezil brilhante, avaliando-se 1000 células no aumento de 1000x. A determinação das proteínas plasmáticas totais e do fibrinogênio foram obtidas por refratometria, após a precipitação térmica do fibrinogênio. Para avaliação da bioquímica sérica foram colhidos sangue venoso das aves sem anticoagulante, apenas na fase final da criação (40-42 dias). Todas as análises foram realizadas em analisador bioquímico semi-automático (Espectrum BS® Celer, Belo Horizonte/MG, Brasil), utilizando kits comerciais. A concentração sérica de uréia foi determinada seguindo metodologia enzimático-colorimétrica (Uréia CE® Labtest, Lagoa Santa/MG, Brasil), a concentração de ácido úrico foi determinada segundo o método enzimático Trinder (Ácido Úrico Liquiform® Labtest) e de magnésio por metodologia colorimétrica do Magon Sulfonado (Magnésio® Labtest). A atividade enzimática da fosfatase alcalina (FA) foi mensurada segundo o método colorimétrico de Roy modificado (Fosfatase Alcalina®-Labtest). Todas as reações bioquímicas foram processadas conforme orientação dos fabricantes. Os dados de desempenho, parâmetros hematológicos e bioquímicos obtidos foram submetidos a teste de normalidade (Cramer-Von Mises), os outiliers quando identificados foram removidos e posteriormente foi realizada a análise de variância pelo procedimento GLM (General Linear Models) do programa SAS® (Statistical Analysis System 2004). Utilizou-se o teste de Tukey com α= 0,05 de probabilidade, para comparação das médias. Resultados Não houve efeito (P>0,05) da inclusão de glicerina bruta nas dietas sobre o peso médio (PM), ganho de peso (GP), consumo de ração (CR), e conversão alimentar (CA) de frangos de cortes em nenhuma das idades avaliadas (Quadro 2). Quadro 2. Peso médio (PM), ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e conversão alimentar (CA) de frangos de corte em diferentes idades, alimentados com dietas contendo diferentes níveis de glicerina bruta Glicerina (%) PM (g) GP (g) CR (g) CA (g/g) Fase de 8 a 21 dias de idade 0 779 615 927 1,508 6 767 604 903 1,496 12 777 614 880 1,434 Probabilidade 0,769 0,780 0,205 0,076 CV% 3,81 4,85 4,49 3,50 Glicerina (%) Fase de 8 a 33 dias de idade 0 1554 1390 2244 1,616 6 1551 1387 2094 1,572 12 1502 1339 2203 1,650 Probabilidade 0,347 0,353 0,130 0,219 CV% 4,04 4,50 5,29 7,64 Glicerina (%) Fase de 8 a 42 dias de idade 0 2213 2049 3830 1,873 6 2211 2047 3744 1,8301 12 2296 2132 3878 1,82 Probabilidade 0,393 0,387 0,363 0,622 CV% 4, 97 5,35 4,04 5,15 Não significativo pelo teste de Tukey (p>0,05). Não houve diferença (P>0,05) entre os tratamentos para os valores médios do volume globular (VG), hemácias (Hem), hemoglobina (Hb), volume corpuscular médio (VCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), reticulócitos (Ret) e fibrinogênio (Fib) de frangos com 19 a 21 dias de idade. Para a proteína plasmática total (PPT) houve um aumento da mesma, à medida que foi aumentando a inclusão de glicerina na dieta. Não houve efeito (P>0,05) dos tratamentos no hemograma dos frangos de 31 a 33 dias de idade. Nos frangos com 40 a 42 dias de idade, houve efeito (P<0,05) dos tratamentos apenas para os reticulócitos (% e x103/μL), que foi menor nos frangos de ingeriram dietas com glicerina bruta. Não houve diferença (P>0,05) dos níveis de glicerina bruta para os valores médios de contagem de trombócitos (Trom), leucócitos (Leu), heterófilos (Het), linfócitos (Lin), eosinófilos (Eos), basófilos (Bas) e monócitos (Mon) de frangos de corte nas diferentes idades avaliadas (Quadro 4). De forma semelhante, não houve diferença (P>0,05) para os valores médios dos parâmetros bioquímicos séricos: Fosfatase Alcalina, Uréia, Ácido Úrico, Proteína Total e Magnésio de frangos aos 42 dias de idade (Quadro 5). Quadro 3. Valores médios do Volume Globular (VG), Hemácias (hem), Hemoglobina (Hb), Volume Corpuscular Médio (VCM), Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM), Reticulócitos (Ret), Proteína plasmática total (PPT) e Fibrinogênio (Fib) de frangos de corte em diferentes idades, alimentados com dietas contendo diferentes níveis de glicerina bruta Glicerina (%) VG (%) Hem (x106/μL) Hb (g/dL) VCM (fL) CHCM (%) Ret (%) Ret (x103/μL) PPT (g/dL) Fib (mg/dL) 19 a 21 dias de idade 0 28,7 2,45 10,8 117,7 30,0 3,8 92,1 3,1C 211,7 6 28,2 2,33 9,1 122,3 32,6 3,3 75,9 3,6B 223,3 12 27,0 2,36 8,2 114,8 30,3 3,4 80,1 3,9A 135,0 Probabilidade 0,312 0,776 0,144 0,659 0,414 0,547 0,547 0,0001 0,365 CV (%) 6,67 11,87 23,18 11,98 11,37 23,64 23,64 6,60 59,54 Glicerina (%) 31 a 33 dias de idade 0 29,3 2,63 8,3 111,5 28,1 2,7 71,4 3,9 178,3 6 28,3 2,55 9,1 110,7 31,9 2,4 59,9 3,9 156,7 12 28,3 2,50 9,8 113,2 34,0 2,0 49,9 3,9 135,0 Probabilidade 0,367 0,061 0,359 0,800 0,142 0,107 0,107 1,000 0,521 CV (%) 4,77 3,49 19,22 5,86 16,56 23,11 23,11 5,04 41,02 Glicerina (%) 40 a 42 dias de idade 0 27,8 2,73 8,7 102,0 31,3 3,8A 104,5A 4,0 156,7 6 27,0 2,68 8,7 100,5 32,0 2,8B 76,0B 3,8 113,3 12 28,3 2,71 8,4 104,8 29,6 2,5B 68,6B 3,9 135,0 Probabilidade 0,588 0,947 0,797 0,691 0,322 0,002 0,002 0,454 0,562 CV (%) 8,02 8,15 10,94 8,55 8,92 17,33 17,33 4,79 50,75 Valores de Referência 22 - 35a 2,39b 7 - 13a 90 - 140a 26 - 35a 0 - 0,6a 2,5a - 4,5c 153,3 ± 183,38d a Wakenell 2010, bFurlan 1999, cSchmidt 2007, dCardoso 2009. Letras maiúsculas diferentes na mesma coluna indicam diferença significativa entre os tratamentos pelo teste de Tukey (p<0,05). Quadro 4. Valores médios da contagem de trombócitos (Trom), leucócitos (Leu), heterófilos (Het), linfócitos (Lin), eosinófilos (Eos), basófilos (Bas) e monócitos (Mon) de frangos de corte em diferentes idades, alimentados com dietas contendo diferentes níveis de glicerina bruta Glicerina (%) Trom (μL) Leu (μL) Het (μL) Lin (μL) Eos (μL) Mon (μL) Bas (μL) 19 a 21 dias de idade 0 30667 20167 6412 11868 190 1053 66 6 32500 21833 7175 14216 241 873 60 12 27167 19667 6708 10605 310 746 0,0 Probabilidade 0,092 0,735 0,675 0,258 0,785 0,798 0,322 CV (%) 13,16 24,13 21,95 30,12 120,24 88,44 192,54 Glicerina (%) 31 a 33 dias de idade 0 27333 15333 7118 5823 81 603 83 6 26333 13833 5920 6365 401 588 33 12 25333 13667 5551 7300 71 501 95 Probabilidade 0,570 0,683 0,277 0,633 0,258 0,918 0,487 CV (%) 12,17 25,15 27,34 41,05 204,03 81,36 130,93 Glicerina (%) 40 a 42 dias de idade 0 25667 17500 7020 9723 198 388 103 6 23667 14166 4996 7562 153 491 63 12 26167 14833 5935,0 8238 131 380 76 Probabilidade 0,570 0,256 0,160 0,420 0,776 0,804 0,849 CV (%) 16,84 22,78 28,75 33,17 101,72 76,99 150,93 Valores de Referência 20,000 - 40,000a 12,000 - 30,000b 3000 - 6000b 7000 - 17,500b 0 - 1000b 150 - 2000b Rarosb a Jain 1993, bWakenell 2010. Não significativo pelo teste de Tukey (p>0,05). Quadro 5. Valores médios dos parâmetros bioquímicos séricos: Fosfatase Alcalina, Uréia, Ácido Úrico, Proteína Total e Magnésio de frangos aos 42 dias de idade, alimentados com dietas contendo diferentes níveis de glicerina bruta Glicerina (%) Fosfatase alcalina (U/L) Ácido Úrico (mg/dL) Ureia (mg/dL) Proteína (g/dL) Magnésio (mg/dL) 0 584,4 3,52 3,26 2,89 1,13 6 570,3 4,23 2,95 2,85 1,18 12 776,5 4,71 3,41 2,94 1,65 Probabilidade 0,085 0,171 0,637 0,954 0,072 CV (%) 25,65 25,09 26,42 17,89 30,14 Valores de Referência 357,1 - 702,9a ou 969,08b 5,80c 3,33c 3,1±0,37d 1,82 - 2,78e a Kanashiro et al. 2001, bMinafra et al. 2010, cFranciscato et al. 2006, dRêgo et al. 2014, eKaneko 2008. Não significativo pelo teste de Tukey (p>0,05). Discussão Observou-se que a inclusão de 6 e 12% de glicerina não prejudicou o desempenho das aves em nenhuma das fases estudadas, o que significa que os teores de 0,084 e 0,168% de metanol presente nas duas dietas, respectivamente, não causou toxicidade nestas aves. Jung & Batal (2011) avaliaram diferentes glicerinas com teores de metanol de até 3,1%, e verificaram que a inclusão de glicerina de alto teor de metanol não prejudica o desempenho das aves, indicando que aves podem ingerir até 0,310% de metanol na dieta. Considerando o período de 8 a 21 dias, observou-se melhoria (P<0,076) de 4,66% na conversão alimentar dos frangos com a inclusão de 12% de glicerina. Nessa fase alguns autores, como Dozier et al. (2008) relatam que a metabolização da energia da glicerina é maior nas fases iniciais do que em fases posteriores. Os resultados de desempenho obtidos neste estudo são corroborados por outros trabalhos que indicam que a glicerina não prejudica o desempenho de aves, porém a maioria dos estudos recomendam inclusões entre 5 e 10%, entretanto, não mencionam o teor de metanol da glicerina utilizada (Guerra et al. 2011) ou o teor de metanol da glicerina é menor que 250ppm (Silva et al. 2012), estando abaixo dos valores preconizados pela (EU 2013) que é de 0,5% de metanol na glicerina. Apesar do alto teor metanol da glicerina utilizada (1,4% ou 14000ppm de metanol) neste estudo, os valores diluídos na ração representam 0,084% e 0,168% de metanol na dieta com 6% e 12% de glicerina. A partir dos resultados deste estudo, a inclusão de até 12% de glicerina em dietas para frangos de corte de 8 a 42 dias de idade, torna-se uma alternativa quando os preços dos ingredientes energéticos convencionais da dieta estiverem elevados. Resultados contrários aos deste estudo, foram encontrados por Guerra et al. (2011), que ao trabalharem com níveis de até 10% de inclusão de glicerina nas rações para frangos de corte de 21 a 42 dias de idade, observaram redução no ganho de peso, aumento no consumo de ração e consequente piora na conversão alimentar. Essas divergências entre resultados de pesquisa podem estar relacionadas à composição química das glicerinas utilizadas nos experimentos que podem varias quanto a fonte de obtenção (Bernardino et al. 2014), teores de metanol, glicerol e sódio dentre outros (Dozier et al. 2011) Os resultados do eritrograma, proteína plasmática total e fibrinogênio (Quadro 3) e do leucograma (Quadro 4) apresentaram valores médios dentro da faixa de normalidade para a espécie em todos os grupos e momentos. Demonstrando que a inclusão de glicerina não acarreta nenhum prejuízo na hematologia de frangos de corte. A concentração das proteínas plasmáticas totais das aves (coletados com 19-21 dias idade) que receberam glicerina na dieta (6% e 12%) foram maiores que dos frangos que ingeriram dietas sem glicerina, indicando um efeito benéfico da suplementação nesta fase inicial da criação. As proteínas plasmáticas do sangue são formadas por: albumina, globulinas alfa, beta, gama e fibrinogênio e a maioria destas é sintetizada no fígado. Estas proteínas compõem 20% do sangue e além de serem nutrientes essenciais, tem entre suas funções, a de manter a pressão osmótica, serem reguladoras do mecanismo ácido-base do sangue, transporte de hormônios e formarem parte importante das enzimas e imunoglobulinas (Noriega 2000). Os resultados da contagem de reticulócitos no grupo controle (0%) foram superiores em relação aos grupos de 6% e 12% de glicerina, em frangos com 40 a 42 dias de idade, sendo indicativo que nos últimos grupos citados há uma diminuição na taxa de renovação das hemácias, no qual o tempo de sobrevivência das mesmas provavelmente estaria sendo maior e consequentemente demandando menor taxa de produção de reticulócitos. Esta menor taxa de produção pode indicar uma redução da taxa metabólica com a inclusão do glicerol, visto que, segundo Christian (2000), quanto maior a taxa metabólica do animal maior será o estresse oxidativo acumulado e menor a vida média dos eritrócitos, caracterizando um efeito benéfico do glicerol. São poucos os trabalhos com referências da faixa de normalidade dos parâmetros bioquímicos em frangos de corte, e em alguns casos eles chegam a divergir. Porém, comparando com os trabalhos de vários autores (Furlan et al. 1999, Schmidt 2007, Cardoso et al. 2009, Wakenell 2010) os parâmetros bioquímicos dos frangos avaliados apresentaram-se dentro da faixa de normalidade (Quadro 5) para a espécie em todos os tratamentos, demonstrando que a inclusão de glicerina bruta não acarreta nenhum prejuízo na função renal, hepática e metabólica, que sua inclusão possibilitou a manutenção de frangos em excelente condição. Entretanto, é importante ressaltar que o teor de metanol nas glicerinas oriundas da produção de biodiesel varia de 0,01 a 14%, podendo interferir no aproveitamento da energia pelas aves (Dozier et al. 2011), tornando-se imprescindível mais estudos para avaliar a toxidez do metanol em aves, visto a escassez de relatos em relação a essa espécie. A fosfatase alcalina é uma enzima útil na avaliação da colestase hepática, juntamente com a proteína e outros metabólitos (Borsa et al. 2006, Kaneko et al. 2008). Borsa et al. (2006) encontraram valores médios de fosfatase alcalina em torno de 2310 a 4110 U/L para frangos da linhagem Ross entre 35 a 42 dias utilizando-se pools de amostras de soro para compor suas amostras avaliadas pelo método cinético, entretanto Kanashiro et al. (2001) obtiveram valores em torno de 357,1 a 702,9 U/L utilizando método de “tempo fixo” para aves da linhagem Ross aos 43 dias, e estes valores estão de acordo com os 482,5 U/L descritos por Kaneko et al. (2008) e semelhantes aos deste experimento, com método semelhante. Minafra et al. (2010) encontraram valores em torno de 969,08 U/L para fosfatase alcalina de frangos da linhagem Cobb na fase inicial de 8 a 21 dias, também por avaliação colorimétrica, sendo necessário maiores estudos sobre os valores de referência. Apesar da variabilidade de resultados encontrados na literatura pode-se constatar que os animais do presente estudo apresentaram valores normais para FA. O ácido úrico e a uréia são as provas bioquímicas utilizadas para avaliar a função renal das aves. O ácido úrico é o principal produto do metabolismo do nitrogênio nas aves, constituindo aproximadamente 60 a 80% do total de nitrogênio excretado pela urina da ave. É sintetizado no fígado e nos rins, sendo 90% do ácido úrico sanguíneo excretado primariamente por secreção tubular, nos túbulos proximais dos néfrons corticais. A concentração da uréia sanguínea é influenciada pela ingestão de proteínas, pela taxa de excreção renal (que pode aumentar a concentração sanguínea da uréia), pelo estado de hidratação e pela função hepática, por ser o fígado o órgão responsável pela sua síntese. As concentrações normais do acido úrico para aves estão abaixo de 15mg/dL e de ureia para aves não carnívoras de 0 a 5mg/dL (Schmidt 2007), para frangos de corte da linhagem Cobb, Franciscato et al. (2006) observaram valores semelhantes ao do presente trabalho, portanto para todos os tratamentos analisados não foram observadas alterações na função renal. A glicerina bruta comercializada no Brasil possui em torno de 71 a 90% de glicerol (Melo 2011), este composto segundo Simon et al. (1997), quando fornecido a partir de 10% na ração poderiam suplantar a capacidade hepática, pois observaram aumento de glicerol hepático de aproximadamente 18 μmol/g para 40 μmol/g em seu estudo realizado com frangos de corte. Entretanto o teor de glicerol do fígado, plasma ou músculo pode ser influenciado não só pelo teor de glicerol dietético, como também em função da idade do animal (Romano et al. 2014) refletindo a capacidade individual do animal para metabolização do mesmo. Já Lin et al. (1976) observaram que ao alimentar frangos por até três semanas com 20% de glicerol, não houve alteração no peso do fígado, porém ocorreu uma queda na atividade de enzimas lipogênicas do mesmo, assim como na taxa de síntese de ácidos graxos. A concentração de proteína sérica em aves é influenciada por diversos fatores como idade, sazonalidade, condições de criação (manejo) e doenças, inclusive hepáticas. As concentrações observadas neste trabalho são próximas às encontradas por Rêgo et al. (2014). A proteína sérica juntamente com o eletrólito magnésio, auxilia na avaliação da homeostasia interna. Este mineral encontra-se no organismo associado ao cálcio e ao fósforo participando da composição do esqueleto. A absorção desse mineral pode ser afetada pela quantidade de cálcio, fosfato e proteína presente na dieta (Minafra et al. 2009). A dieta ofertada a frangos de corte suplementadas com glicerina não promove prejuízo na homeostase hematológica das aves, pois não houve comprometimento dos leucócitos e nenhum sinal de anemia nas mesmas. Sugere-se ainda um efeito protetor do glicerol com possível aumento da vida média dos eritrócitos, o que pode ser observado por meio da contagem de reticulócitos, comprovando que esse parâmetro também pode ser utilizado para avaliar indiretamente a taxa metabólica celular. Os parâmetros bioquímicos mantiveram-se normais comparados a diferentes valores de referência, demonstrando que não houve efeito deletério na função hepática, renal e metabólica. Conclusão A inclusão de até 12% de glicerina com 1,4% de metanol residual em dietas de frangos de corte de 8 a 42 dias de idade pode ser realizada sem prejuízos no desempenho e saúde dos mesmos. Agradecimentos À empresa Brasilecodiesel pela doação da glicerina. Referências ANP 2009. 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