Este trabalho discute construções de identidade social do "índio brasileiro" no Acre, entre 1983 e 1991. Tendo como foco os Cashinahua e suas relações com organizações de apoio pró-indígenas, procura-se analisar como conceitos e práticas que geram sociabilidade foram empregados ou negados nesse contexto social. Nesse propósito, é feito um esboço da forma assumida pelas relações interétnicas na região. Trata-se de entender as relações entre desigualdades no contexto sócio-político e mudanças nos construtos de gênero e sexualidade em situações interétnicas.
relações interétnicas; sociabilidade; sexualidade; gênero; organizações não-governamentais; Cashinahua; Amazônia; Brasil