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Regularização fundiária e regimes de conhecimento: notas sobre o sul do estado do Amazonas (Brasil)1 1 Este artigo surgiu a partir de minha experiência em processos de regularização fundiária dos quais participei no sul do estado de Amazonas. O estímulo a desenvolver a reflexão veio da participação em dois eventos: como coordenador da mesa “Ações em Terras: Ocupar, Retomar, Demarcar, Mapear e Caminhar”, durante o II Encontro de Etnologia, História e Política Indígena, em setembro de 2018 na UFSCar e como debatedor na mesa “Políticas e Dinâmicas Territoriais durante o Seminário Conjuntos Multicomunitários nas Terras Baixas Sul-americanas”, em novembro de 2018 na Unicamp. Partes deste trabalho foram apresentadas nos seguintes eventos, ambos em 2019: no XLI Convegno Internazionale di Americanistica, Perugia, Itália e no Canteiro de Antropologia - Jornadas da Caatinga na Universidade Federal do Vale do São Francisco em São Raimundo Nonato, no Piauí. A presente versão é parte de uma reflexão maior que conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Processo FAPESP n. 2018/19262-9). As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a visão da FAPESP.

Regularización de tierras y esquemas de conocimiento: notas sobre el sur del estado de Amazonas (Brasil)

RESUMO

Com o presente artigo, busca-se uma reflexão acerca dos processos de regularização fundiária nos quais diferentes formas de conhecimento entrecruzam-se. O ponto de partida é um conjunto de experiências relativas a estudos de identificação de terras indígenas no sul do estado do Amazonas. A intenção é problematizar a grafia de distintas leituras de contextos. Se de um lado o antropólogo deve redigir um relatório que contenha um mapa com os limites de uma terra indígena, de outro deve compreender a confluência de relações constitutivas de um coletivo e seu lugar. Se a produção de um texto e de um mapa são pensados para futuras leituras (jurídicas e antropológicas), os registros dos lugares, pautados em eventos que conjugam socialidade e sociabilidade, são também uma forma de linguagem.

PALAVRAS-CHAVE
Povos indígenas sul-americanos; Tupi-Kagwahiva; terras indígenas

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