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O Que Queremos Publicar na Revista de Administração Contemporânea

RESUMO

O primeiro objetivo deste editorial é apresentar um balanço das ações empreendidas na Revista de Administração Contemporânea (RAC) no período de maio de 2021 a maio de 2024. O segundo objetivo é apresentar informações sobre como publicar artigos na RAC reforçando o foco e escopo da revista e trazendo reflexões sobre as principais causas de desk reject.

Palavras-chave:
Marcelo de Souza Bispo; administração contemporânea; publicação; editor-chefe; periódicos científicos

ABSTRACT

This editorial’s primary aim is to provide an overview of the initiatives carried out within the Journal of Contemporary Administration (RAC) during my tenure from May 2021 to May 2024. Secondly, this piece offers guidance on submitting articles to RAC, elucidating the journal’s focus and scope while delving into the main reasons for desk rejection.

Keywords:
Marcelo de Souza Bispo; contemporary administration; publication; editor-in-chief; scientific journals

UM PEQUENO BALANÇO DOS ANOS COMO EDITOR-CHEFE DA RAC

Este é o meu último editorial como editor-chefe da RAC. Após três anos à frente da revista, é oportuno fazer um balanço do trabalho realizado e retomar quais são as diretrizes que orientam o processo editorial da RAC evidenciando o que a revista busca publicar. Ao longo dos anos, a RAC vem passando por um processo de construção coletiva que representa uma continuidade no trabalho editorial que avança por meio das contribuições dos editores-chefes, editores associados, revisores, autores, leitores, equipe administrativa e as diretorias da ANPAD.

Logo após assumir como editor-chefe da revista em maio de 2021, a RAC foi, pela primeira vez, listada no Academic Journal Guide (AJG), que é um dos rankings de periódicos em administração mais prestigiados do mundo e ainda é muito conhecido como lista ABS. A iniciativa de submeter a RAC para avaliação do AJG foi do meu antecessor, professor Wesley Mendes da Silva. Trabalhamos intensamente para indexar a RAC no Scopus e em 2022 o objetivo foi atingido. Avançamos na questão da diversidade na revista tendo porcentagem igual de homens e mulheres como editores associados, de mulheres revisoras e também autoras. Em 2021, o número de mulheres autoras na RAC era de 35%, atualmente esse número é de 48%. Fizemos o primeiro número de mulheres da RAC (Mulheres Exaustas no Contemporâneo - volume 27, número 5 de 2023), que foi liderado pela professora Ludmila Guimarães e contou apenas com mulheres na editoria, revisão, autoria e trabalho editorial.

Também avançamos na diversidade regional em relação a editores associados, revisores e autores com pessoas de várias partes do Brasil e de outros países. Outro ponto importante foi a ampliação da diversidade em relação aos conteúdos publicados na RAC contemplando as várias áreas da administração por meio de múltiplos temas, epistemes, teorias e metodologias (ver Andion, 2023Andion, C. (2023). Epistemological Reflections and Doing Science in Contemporary Administration. Journal of Contemporary Administration, 27(2), e230017. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2023230017.en
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). Com a colaboração dos editores associados, criamos descritores para cada tipo de manuscrito aceito pela RAC com o objetivo de ajudar os autores a escolherem adequadamente para qual seção da RAC deve ser submetido o manuscrito.

Desenvolvemos um novo buscador para a revista de modo que qualquer manuscrito, autor ou tema possa ser identificado rapidamente. Tal ferramenta é útil para quem busca os casos de ensino, que podem ser identificados até por região. Criamos mais dois tipos de manuscritos aceitos pela RAC, que são os ensaios teóricos e as pensatas provocativas, com o objetivo de abrir espaço para criação de teoria no caso dos ensaios e promover debates sobre temas contemporâneos por meio das pensatas. Soma-se a isso a ampliação do escopo dos artigos tutoriais, que passaram a se chamar artigos metodológicos com o objetivo de publicar, além dos tutoriais metodológicos, textos que propusessem novas metodologias ou reflexões sobre as existentes.

Por fim, em 2021 fizemos ajustes no foco e escopo da revista a pedido da diretoria da época para que a RAC e a BAR (Brazilian Administration Review), que também é patrocinada pela ANPAD, tivessem perfis diferentes. É nessa mudança que um grupo de trabalho criado pela direção da ANPAD, composto pelos professores Alketa Peci, Rafael Porto, Thomás de Aquino, Maria José Tonelli, Eduardo Diniz, Ivan Garrido e eu, trabalhou na definição do foco e escopo da RAC e da BAR.

Especificamente no que diz respeito à RAC, o processo de definição de foco e escopo foi construído juntamente com a equipe de editores associados em um trabalho de reuniões e trocas de correios eletrônicos até definirmos que a administração contemporânea deveria ser a referência das publicações na revista. A próxima etapa foi conceituar o que entendemos por administração contemporânea para depois trabalhar na comunicação do que foi feito por meio de webinar (que está disponível no canal de YouTube da ANPAD), correio eletrônico, texto na Newsletter da ANPAD (publicada em setembro de 2021), o editorial volume 26, número 1 (Refletindo sobre Administração Contemporânea), além das inúmeras palestras para falar da revista ao longo desses três anos. É com o objetivo de continuar esse processo de comunicação contínua do foco e escopo da revista, assim como o que a RAC busca publicar, que apresento a seguir algumas informações e comentários.

RETOMANDO A IDEIA DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA E O QUE A RAC QUER PUBLICAR

A RAC entende como contemporâneo o “conjunto de questões que permanecem relevantes para o melhor entendimento das pessoas e do contexto sócio-estético-político em que atuam, criam, pensam e transformam” (Almeida, 2012Almeida, E. A. A. (2012). Charles Baudelaire: Contemporâneo do passado, do presente e do futuro. Revista Poiésis, 13(20), 73-84. https://doi.org/10.22409/poiesis.1320.73-84
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, p. 73). Portanto, o contemporâneo na RAC não se resume ao tempo presente, mas a como o tempo presente foi construído e suas implicações para hoje e também o amanhã. Isso significa que os textos publicados pela RAC estão preocupados com as implicações da administração não apenas para os resultados operacionais e financeiros das organizações, mas com quais são as implicações da prática de administrar para a sociedade nos seus temas mais desafiadores como, por exemplo, as mudanças climáticas, as desigualdades, a paz, condições dignas de trabalho, redução das violências, desenvolvimento econômico justo, entre outros que podem ser identificados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. Como eu já escrevi no meu primeiro editorial (Bispo, 2022aBispo, M. de S. (2022a). Refletindo sobre administração contemporânea. Revista de Administração Contemporânea, 26(1), e210203. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022210203.por
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, p. 2), “A administração contemporânea precisa se engajar em como promover uma relação mais equilibrada entre o mundo dos negócios e a sociedade (Fleming & Oswick, 2014Fleming, P., & Oswick, C. (2014). Educating consent? A conversation with Noam Chomsky on the university and business school education, Organization, 21(4), 568-578. https://doi.org/10.1177/1350508413514748
https://doi.org/10.1177/1350508413514748...
; Rhodes & Fleming, 2020Rhodes, C., & Fleming, P. (2020). Forget political corporate social responsibility. Organization, 27(6), 943-951. https://doi.org/10.1177/1350508420928526
https://doi.org/10.1177/1350508420928526...
; Zanoni et al., 2017Zanoni, P., Contu, A., Healy, S., & Mir, R. (2017). Post-capitalistic politics in the making: The imaginary and praxis of alternative economies. Organization, 24(5), 575-588. https://doi.org/10.1177/1350508417713219
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)”.

A importância de compreender essa conceituação de administração contemporânea é fundamental para que as submissões dos manuscritos estejam de acordo com o foco e escopo da RAC. Por volta de 50% dos desk rejects que eu dei nos últimos três anos foram em razão da falta de enquadramento dos manuscritos ao foco e escopo da RAC. Muitas pessoas pensam que apenas mencionar algumas palavras-chave como ‘sustentabilidade’, ‘responsabilidade social’, ‘foco no cliente’, ‘qualidade de vida no trabalho’ ou mesmo citar algum dos ODSs é o suficiente para enquadrar o manuscrito no foco e escopo da RAC. Na verdade, é preciso que todos os manuscritos da RAC considerem as implicações do fazer administração para além das organizações buscando entender como esse fazer administrativo implica situações e problemas mais amplos das sociedades. Isso significa ir além do trabalho gerencial tradicional com foco exclusivo nos resultados operacionais e financeiros das organizações. Nesse sentido, retomo aqui algumas questões-chave (ver Bispo, 2022aBispo, M. de S. (2022a). Refletindo sobre administração contemporânea. Revista de Administração Contemporânea, 26(1), e210203. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022210203.por
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, p. 3) que ajudam os autores a entender se o seu manuscrito é ou não adequado ao que a RAC busca publicar:

O meu trabalho atende a interesses específicos que não contribuem ou atrapalham a realização do bem comum?

Será que o meu trabalho promove relações precárias de trabalho, impactos negativos ao meio ambiente, desconsidera a diversidade ou coloca o lucro em prioridade face à segurança, à equidade e à justiça social?

É importante lembrar que essas diretrizes servem para todos os tipos de manuscrito que a RAC aceita (cartas executivas, artigos teórico-empíricos, ensaios teóricos, pensatas provocativas, artigos metodológicos, artigos tecnológicos e casos para ensino).

Outro ponto importante para ser destacado sobre a administração contemporânea é a capacidade que ela tem de provocar nos pesquisadores um olhar mais refinado do que pode ser considerado impacto da pesquisa (Alpersted & Andion, 2017; Bispo, 2021aBispo, M. S., & Davel, E. P. B. (2021). Impacto educacional da pesquisa. Organizações & Sociedade, 28(97), 219-226. http://10.1590/198492302021v28n9700PT
http://10.1590/198492302021v28n9700PT...
; 2022a; Bispo & Davel, 2021; Martins, 2023Martins, O. S. (2023). Impact research: Theory and practice in the corporate world. Journal of Contemporary Administration, 27(3), e230077. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2023230077.en
https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2023...
). Isso porque a administração contemporânea exige do pesquisador uma lógica diferente de como conduzir a sua pesquisa. Diferente do processo metodológico de identificar um gap na literatura, a administração contemporânea força o pesquisador a estar conectado com a vida real na sociedade. Isso significa que o problema de pesquisa não vem de uma revisão sistemática ou integrativa da literatura (ver Bispo, 2023), que se torna um processo que distancia teoria e prática (Bispo, 2021b; Faria, 2023Faria, J. H. de. (2023). Foi e não se sabe se volta: O sumiço progressivo da teoria original. Revista de Administração Contemporânea, 27(1), e220065. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022220065.por
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), mas de situações concretas da vida cotidiana. Muitas vezes, a dificuldade dos autores em conseguir entender como o trabalho deles dialoga com os grandes desafios societais (George et al., 2016George, G., Howard-Grenville, J., Joshi, A., & Tihanyi, L. (2016). Understanding and tackling societal grand challenges through management research. Academy of management journal, 59(6), 1880-1895.) está justamente na forma de produção do conhecimento que busca fazer um caminho da teoria para a prática. Buscar realizar uma pesquisa de impacto (positivo) para a maior parte da sociedade (e não apenas para elites) demanda que o processo de pesquisa seja iniciado na própria sociedade para depois estabelecer diálogos com as teorias existentes.

Aliás, a produção de teoria foi outro ponto que identifiquei como lacuna na produção de conhecimento em administração no Brasil. Os artigos teórico-empíricos na RAC precisam oferecer algum tipo de contribuição teórica que pode ser um processo de teorização, teoria, conceito ou mesmo a refutação de teoria existente. A maioria das submissões recebidas nessa categoria não apresenta esse critério que representa por volta de 25% dos desk rejects. Outra evidência da carência brasileira em produção de teoria em administração é o baixo número de submissões de manuscritos na modalidade ensaio teórico. Recebemos em três anos apenas 29 submissões; destas, 22 não se enquadravam como ensaio teórico, duas foram rejeitadas em desk review e apenas cinco foram publicadas. Como nos lembrou o professor José Henrique de Faria, parece haver um sumiço progressivo da teoria original (Faria, 2023Faria, J. H. de. (2023). Foi e não se sabe se volta: O sumiço progressivo da teoria original. Revista de Administração Contemporânea, 27(1), e220065. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022220065.por
https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022...
).

Por fim, quero esclarecer as principais diferenças entre os artigos teórico-empíricos e os artigos tecnológicos. Muitas submissões fazem confusão com essas duas modalidades de manuscrito.

Os artigos teórico-empíricos na RAC devem oferecer uma contribuição teórica original (como já mencionei antes). Eles devem ir além da descrição de dados, é preciso haver uma discussão dos resultados (não necessariamente com um tópico com esse nome) com a produção intelectual anterior e evidenciar como o trabalho apresentado avança teoricamente em relação ao que já se sabe sobre o tema abordado. Isso pode ser feito por meio de teorização com reflexões sobre como os achados apontam novas perspectivas teóricas sustentadas pela articulação de evidências empíricas e as teorias existentes, nova teoria, conceito, ampliação ou refutação de teoria existente. Essa observação serve tanto para os artigos qualitativos como também para os quantitativos, especialmente os desenvolvidos por meio de modelos de equações estruturais. Além de apresentar o modelo com as devidas validações estatísticas, é preciso teorizar sobre as relações apresentadas e mostrar ao leitor como elas explicam novas perspectivas teóricas. Quando os artigos oferecem o que conhecemos como contribuição prática, muito provavelmente eles podem se encaixar na modalidade de artigos tecnológicos. Nesse tipo de manuscrito, não é esperada uma contribuição teórica, mas uma contribuição prática sustentada por teoria e pesquisa empírica que justifiquem e sustentem a proposta tecnológica apresentada.

Os artigos tecnológicos devem oferecer uma solução tecnológica (no sentido lato sensu) para problemas complexos de modo que outras pessoas ou organizações possam reproduzi-la. Não se trata de aplicar tecnologias já existentes e conhecidas em contextos diferentes, isso não configura para a RAC uma contribuição prática. É preciso criar uma tecnologia que seja capaz de solucionar problemas complexos. Por meio da explicação da diferença entre artigos teórico-empíricos e artigos tecnológicos, é possível compreender como a RAC trabalha com as contribuições teóricas e as práticas (para mais informações, ver Bispo, 2022bBispo, M. de S. (2022b). Scientific articles’ theoretical, practical, methodological, and didactic contributions. Journal of Contemporary Administration, 27(1), e220256. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2023220256.en
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).

PALAVRAS FINAIS

Para terminar este editorial, eu quero agradecer pela oportunidade de ter conduzido uma revista tão importante para a comunidade científica em administração no Brasil. Foi uma grande experiência com muitos aprendizados! Agradeço à diretoria da ANPAD (2021-2023) pela confiança depositada em mim, aos editores associados que contribuíram muito nos avanços da revista, aos revisores, autores e leitores que são a base da RAC, à secretaria editorial nas pessoas da Kler Godoy, Simone Rafael e Eduarda Anastacio. Vocês são incansáveis! Por fim, quero desejar boa sorte à professora Paula Chimenti, que foi escolhida para me substituir na RAC. A Paula possui um currículo de alto nível, é a editora em atividade mais antiga da revista e será a primeira mulher a ocupar a posição de editora-chefe nas revistas da ANPAD. Tenho a certeza de que a Paula irá contribuir para que a RAC continue avançando.

REFERENCES

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  • Verificação de Plágio

    A RAC mantém a prática de submeter todos os documentos aprovados para publicação à verificação de plágio, mediante o emprego de ferramentas específicas, e.g.: iThenticate.
  • Direitos Autorais

    O autor detém os direitos autorais relativos ao artigo e concedeu à RAC o direito de primeira publicação, com a obra simultaneamente licenciada sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
  • Disponibilidade dos Dados

    A RAC incentiva o compartilhamento de dados mas, por observância a ditames éticos, não demanda a divulgação de qualquer meio de identificação de sujeitos de pesquisa, preservando a privacidade dos sujeitos de pesquisa. A prática de open data é viabilizar a reproducibilidade de resultados, e assegurar a irrestrita transparência dos resultados da pesquisa publicada, sem que seja demandada a identidade de sujeitos de pesquisa.

Editado por

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Disponibilidade de dados

A RAC incentiva o compartilhamento de dados mas, por observância a ditames éticos, não demanda a divulgação de qualquer meio de identificação de sujeitos de pesquisa, preservando a privacidade dos sujeitos de pesquisa. A prática de open data é viabilizar a reproducibilidade de resultados, e assegurar a irrestrita transparência dos resultados da pesquisa publicada, sem que seja demandada a identidade de sujeitos de pesquisa.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    01 Jul 2024
  • Data do Fascículo
    2024

Histórico

  • Publicado
    10 Maio 2024
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