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Inflação e retorno do mercado acionário em países desenvolvidos e emergentes

Diferentes explicações têm sido sugeridas à intrigante relação negativa observada entre retornos acionários e inflação. As mais populares são a Hipótese de Efeitos Fiscais (Feldstein, 1980), a Hipótese Proxy (Fama, 1981), e a Hipótese de Causalidade Inversa (Geske & Roll, 1983). A cadeia de causalidade entre as variáveis é crucial para determinar quais hipóteses se ajustam melhor aos dados. Este estudo estende esta linha de pesquisa a uma amostra de sete países latino-americanos (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela). Uma Análise de Auto-regressão Vetorial (VAR) é executada para investigar as relações de causalidade entre retornos reais das ações, taxas de juros reais, atividade real, e inflação. A mesma metodologia também é aplicada ao Grupo dos Sete (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos), e os resultados são então comparados. Os resultados indicam que as diferenças entre países industrializados e países em desenvolvimento não são tão marcantes quanto presumido inicialmente. Ainda, os resultados em geral não apóiam prévios estudos para os Estados Unidos, mesmo entre os países industrializados, o que sugere que a evidência norte-americana não pode ser generalizada mundialmente.

hipótese de Fisher; inflação; mercado de ações; auto-regressão vetorial; América Latina


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