O adultério decorre da busca por beleza, jovialidade e sensualidade
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O adultério é resultado de uma procura por uma pessoa jovem, bela e sensual. Nos dados, isso se revela pelo uso de imagens de corpos dotados de tais características (como ocorre em anúncios publicitários, ilustrações dos sites) e por justificativas apresentadas como argumentos a este padrão (vídeos e argumentos dos sites). |
O adultério é consequência da inclinação à experimentação de novidades
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O adultério deriva de um interesse por novidades. Em nossos achados, isso fica evidente em argumentos que justificam o adultério (e.g., fuga da rotina, satisfação de desejos). |
O adultério é uma desforra pela traição sofrida
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O adultério é um ato de compensação pelo adultério consumado pelo cônjuge. Nos dados, isso é revelado a partir de argumentos que explicam tal prática (por meio de retórica publicitária e uso de dados estatísticos). |
O adultério é licenciado a todos
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O adultério pode ser consumado por qualquer indivíduo. Em nossos achados, isso se revela por meio de afirmações que demonstram como todo sujeito pode consumar o adultério, mesmo diante de adversidades como aparência física ou alguma posição identitária. |
O adultério é um privilégio legado ao homem responsável
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Articula a ideia de que o homem, sendo responsável por suas obrigações sociais e familiares, tem o direito de consumar o adultério. Nos dados, isso fica evidente por meio de imagens e textos com personalidades masculinas. |
O adultério é um acontecimento da mídia
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O adultério compreende algo interessante para alguém, o que acaba, de certo modo, sendo orientado também pela mídia. Em nossos achados, evidenciamos este fenômeno por meio de menções aos veículos que publicaram notícias sobre o serviço e pelos diferentes formatos utilizados para atender às táticas de comunicação mercadológica da organização. |
O adultério é uma atividade louvada
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O adultério é uma prática sagrada. Nos dados da pesquisa, tal enunciado refere-se à associação do serviço com elementos religiosos (e.g., uso da imagem do Cristo Redentor, ator vestido como padre). |
O adultério é uma atividade indecorosa
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O adultério como uma prática impudica. Em nossos achados, isso se evidencia no incentivo ao adultério por meio da indicação de que se trata de uma prática libidinosa. |
O adultério é uma atividade ordinária
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O adultério é uma prática corriqueira. Nos dados, isso se refere a argumentos que posicionam o adultério como uma prática banal, o que é sustentado por estatísticas, indicação de países com o serviço em atividade, número de usuários, etc. |
O adultério demanda esforço
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O adultério depende de empreendimento pessoal. Nos achados da pesquisa, isso é encontrado em argumentos sobre o investimento financeiro, tempo requerido e engajamento com o serviço. |
O adultério demanda prudência
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O adultério deve ser uma prática velada. Nos dados, isso é apresentado por meio de indicações sobre como a prática deve ser realizada de forma discreta. |
O adultério demanda precaução
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A noção de que o adultério não deve prejudicar a saúde dos indivíduos. Isso aparece, nos dados, em situações em que se argumenta sobre o cuidado com doenças sexualmente transmissíveis. |
O casamento é uma entidade desacreditada
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A vida conjugal não mais se caracteriza pelo compromisso de ambos por uma fidelidade sexual. Nos dados, isso aparece em argumentos que descrevem o adultério como elemento comum em um relacionamento. |
O prazer advindo do sexo é uma obrigação
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O prazer alcançado no sexo é um dever. Em nossos achados, isso é evidenciado por argumentos que sinalizam o prazer sexual como débito a ser demandado em vida. |
O adultério é uma ação comum aos homens
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O adultério é praticado, sobretudo, por homens. Nos dados, isso fica evidente em situações nas quais o homem é mencionado como principal consumidor do adultério. |