As demandas exigindo a melhoria da produtividade em faculdades e universidades estão surgindo dramática e rapidamente no Brasil. Muitos estudos têm sugerido sistemas de avaliação e critérios externos para controlar a produção universitária em termos quantitativos e qualitativos. Considerando-se que as universidades e faculdades não são organizações com fins lucrativos (excetuando-se, é claro, as caça-níqueis), as variáveis microeconômicas e administrativas tradicionais usadas para medir a eficiência não possuem nenhuma função direta. Nesse sentido, dever-se-ia criar um sistema de controle "à la" mercado (imitando o mercado) para avaliar a produção em universidades e faculdades. O orçamento e o mecanismo de alocação de recursos contido nele podem ser usados como instrumentos de incentivo para melhorar a qualidade e a produtividade. Esse será o principal tema deste artigo.
Qualidade da educação; avaliação de universidades; elaboração de orçamentos; alocação de recursos públicos; incentivos