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¿Vivir una vida fascista? - purga de lo “anormal” a través del comportamiento antifan

RESUMEN

Este estudo utiliza a teoria da subjetividade de Foucault para compreender melhor como os antifãs reagem à inserção de identidades políticas nas narrativas dos produtos midiáticos, levando em consideração a crescente inserção da representatividade na indústria do entretenimento e o fato de que as comunidades de fãs são um ambiente propício para desentendimentos e resistências. Para tanto, avaliamos como os antifãs de Star Wars reagiram à introdução de personagens representativos de identidades políticas na nova fase da saga. O método arqueogenealógico de Foucault foi utilizado para analisar as mensagens postadas no maior fórum de fãs da franquia entre 2014 e 2020. Os resultados apontaram para duas agências-morais descritivas da intolerância e da amoralidade, que convergem para uma forma-sujeito que busca uma “normalidade”. Esses achados indicaram um comportamento segregacionista, que perpetua um determinado status quo social e mobiliza desejos de impô-lo, fato que caracteriza o que Foucault definiu como vida fascista.

Palabras clave:
antifãs; vida fascista; identidade política; arqueogenealogia; Star Wars

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