RESUMO
O objetivo deste estudo é analisar o papel do personagem familiar na ambidestria das pequenas e médias empresas (PMEs). Propusemos que as capacidades associadas ao personagem familiar e as características demográficas de suas elites diretivas, especificamente sua diversidade, influenciam nos processos de tomada de decisão. Essas características facilitam a percepção de mudanças no ambiente e a resposta a elas com alternativas que permitam aproveitá-las. Ademais, essas características promovem a habilidade de reconfigurar os recursos. Em uma mostra de 132 PMEs, demostramos que o caráter familiar e a diversidade de sua equipe gerencial - em idade e experiência - melhoram a ambidestria. Assim, as empresas predominantemente ambidestras são aquelas nas quais coincidem propriedade e direção e que não apresentam diversidade geracional, porém contam com equipes diretivas diversas em termos de idade e experiência.
PALAVRAS-CHAVE|
Empresa familiar; ambidestria; top management team; pequenas e médias empresas; upper echelon theory