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Taking the "cross" out of cross-cultural transfer of management practice

Organizações multinacionais freqüentemente tentam replicar práticas de gestão de sucesso em contextos "estrangeiros". No entanto, essas práticas podem ser etnocêntricas porque se adequam a suposições, comportamentos e valores do ambiente cultural original. A menos que os pressupostos subjacentes sejam compartilhados, a transferência para um contexto diferente pode fracassar. Ainda que o foco seja mudado das diferenças culturais para a implementação, as abordagens de implementação podem ser também criticadas como etnocêntricas pelas mesmas razões. Neste artigo, um modelo não-etnocêntrico é expandido e utilizado para testar a capacidade de transferência de uma prática gerencial, a avaliação de desempenho, dos Estados Unidos para o Brasil. Esse "Teste de Capacidade de Transferência" pode auxiliar gerentes a entender quais práticas são transferíveis e, talvez, até de forma mais valiosa, fornecer um critério para adaptação ou rejeição.

Gestão intercultural; avaliação de desempenho; recursos humanos; etnocentrismo; antropofagia


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