Open-access A internacionalização das empresas portuguesas: a experiência brasileira

O artigo tem por objetivo investigar a internacionalização dos investimentos portugueses no Brasil de meados dos anos 1990 até o começo da década de 2000. Foram registradas cerca de 400 empresas lusitanas no país em 2003. Previamente, colocam-se várias questões empíricas e teóricas, e destaca-se a relevância do caso à luz dos grandes modelos de referência em matéria de internacionalização de empresas, em particular a escola nórdica (ou modelo de Uppsala) e o paradigma OLI de John Dunning. Enfatiza-se em seguida a contribuição dos determinantes culturais, globalmente considerados, desde o início do processo de investimento luso-brasileiro. Nesse contexto, o papel da língua comum é enfatizado. De passagem, analisam-se diversos tópicos, inclusive o da influência por vezes paradoxal da proximidade cultural sobre o investimento internacional. Por outro lado, os resultados a que foi possível chegar ajudam a preencher as lacunas deixadas pelas insuficiências teóricas ligadas à negligência do movimento internacional de fatores.

Investimento direto estrangeiro; processo de internacionalização das empresas; economia da língua comum; relações econômicas luso-brasileiras


location_on
Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo Avenida Nove de Julho, 2.029, Bela Vista, CEP: 01313-902, Telefone: +55 (11) 3799-7718 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: rae@fgv.br
rss_feed Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS
Acessibilidade / Reportar erro