Acessibilidade / Reportar erro

Reforma estrutural e proatividade ambiental: o caso das empresas brasileiras

Desde a metade dos anos 1990, as empresas brasileiras têm enfrentado uma ampla reforma estrutural, associada à liberalização do comércio, à desregulamentação e ao decréscimo do estado de intervenção. Nesse contexto, elas têm sido pressionadas para agir de maneira mais responsável, tanto socialmente como ambientalmente. O objetivo deste trabalho é identificar se as estratégias ambientais foram influenciadas pelo grau de internacionalização, pelo tamanho e pelas pressões dos stakeholders. Empregou-se a estratégia de estudo de casos com a utilização da técnica de entrevista sistemática para coleta de dados primários. A pesquisa foi conduzida em empresas petroquímicas, siderúrgicas, têxteis e de calçados estabelecidas em diferentes Estados brasileiros, escolhidas por amostragem teórica. Os resultados empíricos demonstram que as abordagens ambientais preventivas parecem claras nas grandes empresas que têm investidores internacionais e operam em mercados globais. Destacam-se as empresas petroquímicas e siderúrgicas. Os resultados do estudo demonstraram que as reformas estruturais causaram um efeito ambiental positivo nas empresas brasileiras, em função de as conexões globais aumentarem as pressões autorregulatórias e propiciarem o engajamento de um novo conjunto de stakeholders.

Comparação de ambientes institucionais entre mercados emergentes; Responsabilidade social corporativa; Gestão ambiental; Desenvolvimento sustentado em economias de mercados emergentes; Engajamento de stakeholders


Editora Mackenzie; Universidade Presbiteriana Mackenzie Rua da Consolação, 896, Edifício Rev. Modesto Carvalhosa, Térreo - Coordenação da RAM, Consolação - São Paulo - SP - Brasil - cep 01302-907 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista.adm@mackenzie.br