RESUMO
Objetivo:
Investigar um modelo conceitual teórico para intenção de rotatividade, analisando sua relação com bem-estar no trabalho, capital psicológico e intenção de rotatividade.
Originalidade/valor:
O estudo contribuiu ao apresentar aspectos inéditos e uma aparente lacuna na revisão teórica da literatura nacional pela ausência de pesquisas que investigassem as relações entre capital psicológico e intenção de rotatividade.
Design/metodologia/abordagem:
Trata-se de pesquisa de natureza empírica com abordagem quantitativa. Testou quatro hipóteses relativas às interações das variáveis, utilizando um questionário de autopreenchimento contendo cinco medidas brasileiras validadas e precisas.
Resultados:
As hipóteses foram confirmadas, indicando que docentes detêm um quadro de bem-estar no trabalho composto por satisfações maiores com colegas, chefias e tarefas, e menores com salários e promoções, índices medianos de envolvimento com o trabalho e de compromisso afetivo com a universidade em que atuavam, revelando baixa intenção de rotatividade. Surge, na literatura internacional, o conceito de capital psicológico, propondo-nos investigações futuras e a criação de uma linha de pesquisa no Brasil na mensuração do papel moderador do capital psicológico nas relações entre constructos do comportamento organizacional. É essencial que outras categorias profissionais sejam estudadas na busca por evidências acerca do uso de capital psicológico como variável moderadora na relação entre as dimensões objetivo deste estudo.
PALAVRAS-CHAVE
Modelo do comportamento organizacional; Intenção de rotatividade; Bem-estar no trabalho; Capital psicológico; Docência universitária