1. Suporte e cooperação |
As alianças têm sido com o Crea, o Clube de Engenharia e as empresas. O portfólio de alianças na universidade é feito através de projetos de pesquisa e da absorção de alunos pelas empresas parceiras, as quais veem na universidade a oportunidade de divulgar seus processos de vagas e requisitam os alunos para completar seus quadros.
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Confiança moderada na qualidade da evidência, mas há a possibilidade de a realidade ser diferente. |
2. Interação e apresentação |
Um plano de ampliação de interação seria importante para mostrar o verdadeiro perfil de atuação dos alunos. Esta tarefa vem sendo planejada pela coordenação de estágios, e, após uma análise das empresas parceiras, será possível prospectar outras empresas.
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Confiança baixa na qualidade da evidência; a realidade talvez seja substancialmente diferente. |
3. Análise e interpretação |
Em relação à Indústria 4.0/inteligência artificial na capacitação do engenheiro, esta envolve ações que implementem, nas disciplinas ministradas, computação científica e ferramentas que possam trazer esta expertise aos alunos. As ações deverão ser implementadas pelo corpo docente, desde que devidamente incorporadas no projeto pedagógico dos cursos e nas ementas das disciplinas que puderem usar tais artifícios.
Muitas tarefas que o engenheiro exerce não são a essência do trabalho deste profissional, que é pensar sistemas, criar, propor soluções, identificar e analisar problemas, inovar, ou seja, tudo que uma máquina pode fazer não são funções de um engenheiro. Um engenheiro na sua educação continuada deve ter a meta de ser um maestro em que conduza uma orquestra de expertises, e todo regente virtuoso começa sendo especialista em um instrumento musical (habilitação em engenharia).
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Confiança moderada na qualidade da evidência, mas há a possibilidade de a realidade ser diferente. |
4. Criatividade e conceituação |
A engenharia é, por sua natureza, multidisciplinar, foi esquartejada pelo excessivo método científico aplicado à área profissional, o método ótimo para pesquisa, mas péssimo para se fazer um projeto (design), é preciso voltar ao método de desenvolvimento de soluções de problemas, identificar os problemas, estudar os problemas, definir a demanda, elaborar a solução, dimensionar o projeto (design) e estudar sua viabilidade (agora multicritério sustentável) e detalhar sua execução. A reforma curricular está caminhando nessa direção.
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Confiança moderada na qualidade da evidência, mas há possibilidade de a realidade ser diferente. |
5. Organização e execução |
São muitas as metodologias que permitirão reformulação na forma de ensinar e formar de modo distinto estes profissionais, mantendo sempre a relação entre a prática e a teoria: metodologias ativas, projetos integradores, sala de aula invertida, uso de blogs, robótica, moodle, modelagem, vídeos, fóruns, resolução de problemas em grupo, oficinas.
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Confiança baixa na qualidade da evidência; a realidade talvez seja substancialmente diferente. |
6. Adaptação e resiliência |
Os estudantes que abandonam o curso são aqueles que, por serem extremamente inteligentes, conseguem se sobressair, mesmo que em um curso que não foi sua primeira opção de escolha. Ao perceberem isso, evadem em busca de suas reais aptidões. Acredito que o principal meio de medir o sucesso de um aluno ao longo de um curso de Engenharia é a sua inserção no mercado, seja através de estágios ao longo do curso, ou mesmo sua absorção no mercado de trabalho após a conclusão do curso. Hoje cerca de 80% de nossos alunos realizam estágio em empresas, e, ao término do curso, 70% estão empregados e 10% realizando pós-graduação.
Se construiu a tradição de analisar o Coeficiente de Rendimento Acadêmico, que na prática é valorizado mais pelos docentes e pelo mercado de trabalho, que avalia outras habilidades.
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Confiança moderada na qualidade da evidência, mas há a possibilidade de a realidade ser diferente. |
7. Empreendedorismo e desempenho |
Não há evidências. |
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8. Liderança e decisão |
Quanto a encorajar o estudante a monitorar o próprio aprendizado/desempenho ao longo do curso, é complicado. Se não for um trabalho muito bem direcionado pedagogicamente e psicologicamente falando, pode gerar frustrações e até atrapalhar o processo. Um acompanhamento junto a um docente, acho que é o ideal, pois o aluno pode ter clareza de suas reais possibilidades, em função de seu momento de vida e necessidade atual.
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Confiança baixa na qualidade da evidência; a realidade talvez seja substancialmente diferente. |