RESUMO
OBJETIVOS
A ablação por radiofrequência (ARF) pode aumentar o risco de eventos tromboembólicos. O objetivo foi avaliar o efeito da ARF no volume plaquetário médio (VPM), um indicador de atividade plaquetária.
MÉTODO
No total de 95 pacientes submetidos à ARF, o VPM foi medido antes e um mês após o procedimento. Oitenta e três pessoas do mesmo sexo e faixa etária constituíram o grupo controle.
RESULTADOS
Betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio não diidropiridínicos e uso de ácido acetilsalicílico foram maiores no grupo ablação quando comparados ao grupo controle. Outras características clínicas basais e hemoglobina basal, contagem de leucócitos, contagem de plaquetas e valores de VPM foram semelhantes entre os grupos de ablação e controle. No grupo de ablação, linha de base e hemoglobina pós-procedimento, as contagens de glóbulos brancos foram semelhantes. No entanto, os valores de VPM pós-procedimento foram maiores e as contagens de plaquetas foram menores em comparação com os valores pré-procedimento.
CONCLUSÕES
Nossos resultados indicam que os valores de VPM são maiores após a ARF em comparação com os valores basais.
Volume plaquetário médio; Ablação por cateter; Tromboembolia